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Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

domingo, 30 de janeiro de 2011

PULSEIRA DE EQUILÍBRIO FUNCIONA?

Produto não aumenta a força, flexibilidade e equilíbrio, diz fabricante.
Publicidade, no Brasil, esta de acordo com as normas da Anvisa.

A fabricante das pulseiras Power Balance foi autuada na Austrália por fazer propaganda enganosa dos efeitos terapêuticos de seus produtos. Em seu site oficial, a empresa admitiu que o acessório não aumenta a força, flexibilidade e equilíbrio.

No dia 22 de dezembro do ano passado, a revendedora australiana dos braceletes assinou um termo com o órgão de defesa dos consumidores daquele país comprometendo-se a atestar que não há comprovação científica de seus efeitos terapêuticos. Além disso, a Power Balance prometeu reembolsar os clientes que se sentiram lesados.

Em novembro, a empresa chegou a ser multada no valor de 15 mil euros na Espanha também por propaganda enganosa.

Brasil

No Brasil, a propaganda dos efeitos terapêuticos da Power Balance e da sua versão brasileira, a Life Extreme, está suspensa desde setembro do ano passado, por determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A multa para o caso de infração à norma pode variar de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão. Segundo a Vigilância, as empresas não infringiram a determinação.

Segundo a empresa On the Beach, distribuidora das pulseiras americanas no Brasil, "toda a publicidade realizada no país está em conformidade com as leis vigentes e com a normas estabelecidas pela Anvisa". A distribuidora também afirma que não divulga "falsas promessas de benefícios".

CORRER DESCALÇO !

Desde que o americano Christopher McDougall lançou o livro Nascido para correr (Editora Globo, 2010), a ideia de correr descalço ganhou o mundo. McDougall fisgou seus leitores com bons argumentos sobre os supostos malefícios dos tênis caros – e os benefícios de livrar-se deles. O jornalista garante que correr descalço evita lesões, ao contrário do que a indústria de calçados faz crer.

McDougall colecionou estudos científicos importantes, entrevistou treinadores de corrida e apresentou ao leitor os tarahumaras, indígenas do norte do México que correm supermaratonas em tempo recorde usando sandálias de solas de pneu. Ele experimentou tudo o que descreveu e concluiu que correr errado lhe causava lesões – e que os tênis supertecnológicos não estavam protegendo nada.

A adesão foi forte. Leitores entusiasmados elegeram o autor como guru e saíram para correr de pés no chão – nos Estados Unidos, primeiro, e logo no resto do mundo, inclusive no Brasil. “Eu corro descalço há cinco anos, e a dor que eu tinha na canela desapareceu”, afirma Leonardo Litorati, de 43 anos, que mora em Belo Horizonte. Ele já disputou duas maratonas descalço, com intervalo de três semanas entre elas.

Tipo de pisada

As diferenças entre correr com tênis e correr descalço vêm sendo pesquisadas nas últimas quatro décadas. Já se observou como o solado interfere no movimento da pisada e em que medida o calçado determina qual parte do pé toca primeiro no solo. Uma das constatações dos estudos é simples: com tênis, tendemos a bater os calcanhares no chão, ao passo que, descalços, aterrissamos no solo com a parte da frente do pé, justamente para proteger os calcanhares. É um movimento intuitivo. A pisada frontal é considerada mais eficiente entre os corredores de elite, que, segundo as pesquisas, sofrem menos lesões. Ainda assim especialistas ouvidos por ÉPOCA dizem que os estudos não permitem afirmar categoricamente que a pisada frontal e descalça é melhor para prevenir lesões.

Em janeiro de 2010, a respeitada revista científica Nature publicou um estudo que reforçou a tese de que os tênis de corrida com calcanhar reforçado favorecem a pisada de calcanhar. O antropólogo Daniel Lieberman, da Universidade Harvard, mediu as forças de impacto na corrida de adolescentes quenianos que nunca haviam corrido calçados. Eles pisavam o solo com o chamado antepé, formado por metatarso e dedos. Mas, uma vez calçados com tênis com amortecimento, tendiam a bater os calcanhares no chão. Lieberman não afirma que os tênis favorecem as lesões, mas deixou claro que eles modificaram a técnica de corrida de adolescentes acostumados desde cedo a correr descalços. A indústria tem suas explicações. “O amortecimento ajuda no conforto do atleta e na performance”, afirma Mário Andrada, diretor de comunicação da Nike na América Latina. “Serve para prevenir lesões especialmente em percursos longos e com piso irregular.” ÉPOCA pediu à empresa estudos que mostrassem a eficácia dos tênis de corrida em prevenir lesões, mas a empresa não respondeu. Em seu livro, McDougall diz que esses estudos não existem.

Na visão dos descalços apaixonados (alguns dos quais mantêm blogs sobre o tema), os calçados com amortecimento são muletas que atrofiam a poderosa e complexa musculatura dos pés, desenvolvida em milhões de anos de evolução. Há quem compare correr com calçados de solado grosso a digitar um teclado de computador usando luvas: perde-se inteiramente a sensibilidade. Mas não foi bem isso que o artigo de capa da Nature mostrou. Para os especialistas, ele colocou uma pergunta relevante: correr sem amortecedores seria possível se fôssemos acostumados desde criança a brincar descalços?

Pés no chão

Os quenianos do estudo de Lieberman e os índios mexicanos do livro de McDougall têm em comum o fato de viver sem tênis. A maioria dos moradores das cidades não tem esse hábito no currículo. Crescemos acostumados a pisar no chão com uma camada de borracha e tecido macio intermediando o impacto. Para os especialistas em lesões ortopédicas, é o hábito que faz a diferença na capacidade de correr sem se machucar, com ou sem tênis. “É basicamente da adaptação que depende a necessidade que teremos do calçado”, afirma Julio Cerca Serrão, coordenador do Laboratório de Biomecânica da Universidade de São Paulo (USP). “O tênis não é o protagonista da proteção. Quem tem tempo para se adaptar pode se dar bem sem ele.” De olho no crescente interesse por experimentações desse tipo, a indústria de calçados se mobilizou. Os tênis de corrida com solado mais fino e maleável começaram a aparecer nas lojas, prometendo mimetizar a pisada descalça. As “luvas para os pés” da italiana Vibram – sapatilhas esportivas conhecidas como Five Fingers – tornaram-se o produto preferido dos novos corredores descalços. Até as sandálias artesanais dos tarahumaras ganharam destaque, com vídeos na internet ensinando a confeccioná-las (leia o quadro abaixo).

Inspirados por McDougall, muitos resolveram largar os tênis de uma hora para outra, como fez o paulista Joel Leitão. Praticante de corrida há três anos e meio, Leitão conta que, depois de ler o livro, convenceu-se de que poderia correr descalço. Fez o teste no Parque da Aclimação, em São Paulo, começando com um treino de 6 quilômetros, muito mais do que os blogueiros recomendam (não mais que 500 metros no primeiro dia). Uma semana depois, fez 10 quilômetros descalço. A terceira vez foi meia maratona na areia da praia. “Fiz meu melhor tempo nessa distância”, afirma Leitão, que ganhou duas bolhas de sangue nos pés. No balanço da ciência, é impossível concluir se os tênis de corrida são fundamentais, como sugere a indústria, ou se todos ficariam melhor descalços, como dizem os radicais da corrida natural. Mais do que nunca, vale a cautela e a experimentação. A proteção dos pés não é uma questão de moda.

AVEIA AJUDA A EMAGRECER ?

Se sua resolução de ano novo é emagrecer, aí vai uma dica preciosa: de acordo com especialistas, a aveia, mais do que um simples complemento alimentar, é uma grande aliada para a perda de peso. A conclusão é de uma pesquisa realizada recentemente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados iniciais do estudo mostraram que, quando o cereal é introduzido em uma dieta de baixa caloria, a perda de peso é bem mais significativa: 60% maior.

Segundo a professora Ana Maria Lottenberg, coordenadora do estudo, nos 16 dias da fase inicial, sem qualquer outra mudança no estilo de vida além da dieta, os pacientes que consumiram aveia chegaram a perder cerca de 2,6% do peso corporal. O mesmo não aconteceu com voluntários que, durante o teste, ingeriram uma cápsula semelhante, porém, sem aveia.

"Quando as pessoas ingeriram placebo (comprimido sem aveia), a média foi menor, 1,5%. Esta diferença pode ser explicada pela sensação de saciedade daqueles que comeram o cereal", diz. A aveia é rica em beta-glucana, uma fibra solúvel que, além de deixar o bolo alimentar por mais tempo no trato digestivo - o que mantém a pessoa satisfeita -, reduz a absorção de gordura e glicose, que são excretadas nas fezes, além de ajudar a baixar o colesterol ruim (LDL).

Cuidados

Segundo Ana Maria, essa fibra, também presente em outros grãos integrais como centeio, cevada e trigo, contribui ainda para a redução do diabetes e doenças cardiovasculares - frequentes em quem sofre de obesidade. Embora a aveia possa ser utilizada em todas as refeições, é importante restringir a quantidade diária, adverte o estudo. Em excesso, ela pode fazer até mal à saúde.

"Mesmo que a fibra traga muitos benefícios e seja rica em proteína, vitamina E, cálcio e zinco, em excesso ela diminui consideravelmente a absorção de gordura pelo corpo, prejudicando a captação de outros nutrientes", alerta a nutricionista Renata Pigliasco.