Uma pesquisa norte-americana revela que 73% dos corredores de
cross-country do país consideram a compatibilidade com o tipo de pisada o
principal fator de escolha do tênis.
Porém, será que essa preocupação é realmente válida? Pesquisas
científicas atuais vêm mostrando que talvez não. Uma pesquisa publicada
no British Journal of Sports Medicine em 2013 acompanhou o treinamento
de 927 corredores novatos durante um ano. Todos receberam exatamente o
mesmo modelo de tênis para usar durante esse ano. Quem tinha pisada
neutra recebeu um tênis neutro, quem tinha pisada pronada ou supinada
recebeu o mesmo tênis neutro. Ao final de um ano, o índice de lesões e
dores entre os grupos foi o mesmo! Não corrigir a pronação ou supinação
com o tênis não aumentou as lesões entre os corredores.
Em 2011,
também houve um estudo realizado por um grupo de pesquisadores
canadenses e com resultados similares. O grupo estudou mulheres
treinando por 13 semanas para uma meia maratona. Eles viram que as que
tinham pisada pronada e usavam tênis para pronação para corrigi-la
sentiam mais dor do que as que tinham pisada pronada, porém usavam um
tênis neutro (sem correção). Ainda não existe embasamento suficiente e
confiável que justifique a prescrição de tênis especiais para pisada
pronada ou supinada. Por isso, é importante que o atleta use um tênis no
qual se sinta confortável. O mais importante para a corrida é um bom
condicionamento físico e muscular, além de um padrão de movimento
adequado.
Quem sou eu
- CHINA PERSONAL TRAINER CREF 000-504 G/RN (84)VIVO 98848-1292 / TIM - WHATSAPP 99636 - 8474 / IG @chinapersonal
- Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
EPICONDILITE !!!
Conhecida como 'cotovelo de tenista', a epicondilite lateral é uma
inflamação dos tendões do cotovelo, que atinge principalmente os
músculos extensores do punho e dos dedos, causada por erros na técnica
de movimentação.
A epicondilite é causada por atividades que exigem uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho ou dos pronadores do antebraço, como ocorre principalmente no tênis. Nessa modalidade, o golpe que gera maior sobrecarga nessa região é o “backhand”. Para que ele seja realizado de forma mais eficiente e segura, é necessário que o corpo todo esteja atuando em conjunto durante o movimento, e não apenas o braço. As pernas devem dar sustentação ao corpo, o abdômen deve estar contraído e as costas alinhadas, para que o braço tenha um ponto de apoio estável, e assim, desenvolver o movimento de forma adequada.
Embora a epicondilite lateral seja chamada de “cotovelo de tenista” desde sua primeira descrição, em 1883, apenas 10% das pessoas com essa patologia são realmente jogadores de tênis. A prevalência de epicondilite na população, em geral, é de aproximadamente 3% e ocorre principalmente entre os 45 e 54 anos. Movimentos repetitivos com o punho sem uma boa estabilidade de tronco e ombro são a principal causa. O tratamento fisioterapêutico começa com medidas anti-inflamatórias, como gelo e o uso de laser de baixa potência. Em seguida, o movimento deve ser corrigido. De uma forma geral é necessário treinar os músculos do tronco (core) e a cintura escapular (ombro) para distribuir melhor a carga que estava somente sobre o punho. Evitar movimentos repetitivos também é importante no processo de recuperação. Levantar quaisquer objeto, especialmente com o antebraço estendido, torna-se muito doloroso e quase impossível, mesmo que seja pouco peso. Gestos de rotação do membro, como o de abrir a maçaneta de uma porta, tornam-se impossíveis. Por isso, é importante respeitar o repouso para uma recuperação rápida e eficaz!
A epicondilite é causada por atividades que exigem uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho ou dos pronadores do antebraço, como ocorre principalmente no tênis. Nessa modalidade, o golpe que gera maior sobrecarga nessa região é o “backhand”. Para que ele seja realizado de forma mais eficiente e segura, é necessário que o corpo todo esteja atuando em conjunto durante o movimento, e não apenas o braço. As pernas devem dar sustentação ao corpo, o abdômen deve estar contraído e as costas alinhadas, para que o braço tenha um ponto de apoio estável, e assim, desenvolver o movimento de forma adequada.
Embora a epicondilite lateral seja chamada de “cotovelo de tenista” desde sua primeira descrição, em 1883, apenas 10% das pessoas com essa patologia são realmente jogadores de tênis. A prevalência de epicondilite na população, em geral, é de aproximadamente 3% e ocorre principalmente entre os 45 e 54 anos. Movimentos repetitivos com o punho sem uma boa estabilidade de tronco e ombro são a principal causa. O tratamento fisioterapêutico começa com medidas anti-inflamatórias, como gelo e o uso de laser de baixa potência. Em seguida, o movimento deve ser corrigido. De uma forma geral é necessário treinar os músculos do tronco (core) e a cintura escapular (ombro) para distribuir melhor a carga que estava somente sobre o punho. Evitar movimentos repetitivos também é importante no processo de recuperação. Levantar quaisquer objeto, especialmente com o antebraço estendido, torna-se muito doloroso e quase impossível, mesmo que seja pouco peso. Gestos de rotação do membro, como o de abrir a maçaneta de uma porta, tornam-se impossíveis. Por isso, é importante respeitar o repouso para uma recuperação rápida e eficaz!
EXERCÍCIO NO CALOR !!!
Combinação de atividade física vigorosa com altas temperaturas requer
muito cuidado, pois gera grande perda de líquidos e sais minerais pela
evaporação.
A combinação da atividade física vigorosa e o calor excessivo é uma situação que requer muito cuidado. Apesar de ser um tema frequentemente abordado em inúmeras publicações, nunca é demais esclarecer algumas dúvidas e alertar sobre eventuais riscos para a saúde.
Quando fazemos qualquer tipo de atividade física, existe uma produção de calor pelo corpo que é proporcional à intensidade da atividade realizada. O desafio, nesta situação, é promover a perda deste calor produzido para evitar que a temperatura corporal aumente.
Existem quatro mecanismos que proporcionam a perda de calor: condução, convecção, irradiação e evaporação. O três primeiros são mecanismos físicos de troca de calor com o ambiente e sua eficácia depende da existência de condições favoráveis para dissipar o calor do corpo para o meio ambiente. Na realidade, são mecanismos de perda direta de calor por contato com o ar mais frio, com correntes de ar etc. Quando a temperatura ambiente é elevada, estes mecanismos são muito pouco eficientes, e a perda de calor vai depender essencialmente do mecanismo de evaporação do suor.
É importante frisar que não é a produção de suor que resfria o corpo e, sim, a evaporação do suor produzido que rouba calor da superfície corporal. É até curioso, mas o hábito de enxugar o suor produzido, evitando que ele evapore, prejudica a perda de calor.
Na medida em que a necessidade de perder calor se torna cada vez mais intensa, tanto pelo aumento da intensidade do exercício, quanto pela elevação da temperatura ambiente, a sudorese e a evaporação do suor são mais exigidas. A consequência óbvia é uma perda cada vez maior de líquidos e sais minerais pelo suor.
Nesta situação, a reposição hídrica e mineral é fundamental. A desidratação leva a uma séria ameaça para a saúde e um prejuízo à performance física. Estudos científicos estimam que, para cada 1% de desidratação do corpo, existe um decréscimo de 5% do desempenho.
O cálculo do percentual de desidratação é feito pela proporção que a redução de peso representa em relação ao peso corporal. Se um indivíduo de 70kg perde 1kg numa atividade física, ele se desidratou em cerca de 1,5%.
A reposição de líquidos, mesmo durante o exercício, é fundamental e proporciona a possibilidade de a sudorese não ser prejudicada, assegurando a luta contra o calor e evitando a elevação da temperatura corporal (hipertermia), que traria uma ameaça muita séria para a saúde.
A combinação da atividade física vigorosa e o calor excessivo é uma situação que requer muito cuidado. Apesar de ser um tema frequentemente abordado em inúmeras publicações, nunca é demais esclarecer algumas dúvidas e alertar sobre eventuais riscos para a saúde.
Quando fazemos qualquer tipo de atividade física, existe uma produção de calor pelo corpo que é proporcional à intensidade da atividade realizada. O desafio, nesta situação, é promover a perda deste calor produzido para evitar que a temperatura corporal aumente.
Existem quatro mecanismos que proporcionam a perda de calor: condução, convecção, irradiação e evaporação. O três primeiros são mecanismos físicos de troca de calor com o ambiente e sua eficácia depende da existência de condições favoráveis para dissipar o calor do corpo para o meio ambiente. Na realidade, são mecanismos de perda direta de calor por contato com o ar mais frio, com correntes de ar etc. Quando a temperatura ambiente é elevada, estes mecanismos são muito pouco eficientes, e a perda de calor vai depender essencialmente do mecanismo de evaporação do suor.
É importante frisar que não é a produção de suor que resfria o corpo e, sim, a evaporação do suor produzido que rouba calor da superfície corporal. É até curioso, mas o hábito de enxugar o suor produzido, evitando que ele evapore, prejudica a perda de calor.
Na medida em que a necessidade de perder calor se torna cada vez mais intensa, tanto pelo aumento da intensidade do exercício, quanto pela elevação da temperatura ambiente, a sudorese e a evaporação do suor são mais exigidas. A consequência óbvia é uma perda cada vez maior de líquidos e sais minerais pelo suor.
Nesta situação, a reposição hídrica e mineral é fundamental. A desidratação leva a uma séria ameaça para a saúde e um prejuízo à performance física. Estudos científicos estimam que, para cada 1% de desidratação do corpo, existe um decréscimo de 5% do desempenho.
O cálculo do percentual de desidratação é feito pela proporção que a redução de peso representa em relação ao peso corporal. Se um indivíduo de 70kg perde 1kg numa atividade física, ele se desidratou em cerca de 1,5%.
A reposição de líquidos, mesmo durante o exercício, é fundamental e proporciona a possibilidade de a sudorese não ser prejudicada, assegurando a luta contra o calor e evitando a elevação da temperatura corporal (hipertermia), que traria uma ameaça muita séria para a saúde.
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