Rio de Janeiro / RJ – Allan do Carmo e Diogo Villarinho são os
brasileiros classificados para o Mundial de Kazan nas maratonas
aquáticas, seletiva olímpica para os Jogos Rio-2016. A dupla ficou à
frente dos outros dois brasileiros postulantes às vagas e se juntam a
Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, anteriormente convocadas, em busca
da vaga olímpica nos 10km do Mundial da Rússia. Na etapa mexicana da
Copa do Mundo da modalidade, neste sábado, 2/05, em Cozumel, Ana Marcela
conquistou a medalha de prata e foi o melhor resultado brasileiro do
dia.
Ana Marcela completou os 10km em 1h48min04, atrás somente da
americana Haley Anderson, 1h48min01. O bronze ficou com Aurora Ponsell,
da Itália, a um segundo de Marcelinha. Poliana Okimoto terminou em sexto
lugar, com 1h48min07s1. A outra brasileira na disputa, Carolina Bilich,
acabou na 24ª posição entre as 69 nadadoras que largaram, 1h51min26.
Carol será a única representante feminina do Brasil nos 10km dos Jogos
Pan-Americanos de Toronto.
No masculino, Allan ficou em 5º lugar,
1h42min14s02, numa chegada acirrada, como demonstra os tempos dos
adversários. O vencedor foi Jack Burnell, da Grã-Bretanha, 1h42min06. O
pódio foi completado pelo equatoriano Esteban Enderica Salgado,
1h42min10, e Simone Ruffini, da Itália, 1h42min13. O outro nadador que
ficou à frente de Allan foi o holandês Ferry Weeetman, com 1h42min14.1.
Diogo
Villarinho carimbou seu passaporte para Kazan ao ficar em 17º lugar,
1h42min23, à frente de Samuel de Bona, 22º colocado, 1h42min35. Bona se
junta a Luis Rogério Arapiraca, 53º entre os 72 nadadores na 4ª etapa da
Copa do Mundo, com o tempo de 1h45min24, como representantes
brasileiros no Pan de Toronto.
Os
brasileiros participam da Copa do Mundo FINA de Maratonas Aquáticas com
recursos dos Correios – Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos
Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei
Agnelo/Piva – Governo Federal – Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e
Universidade Estácio de Sá.
Etapas restantes da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas 2015
20/6 – Balatonfured – Hungria
27/6 – Setúbal – Portugal
23/7 – Lago St. Jean – Canadá
30/7 – Lago Magog – Canadá
08/8 – Lago Megantic – Canadá
11/10 – Chun´an – China
17/10 – Hong Kong
Quem sou eu
- CHINA PERSONAL TRAINER CREF 000-504 G/RN (84)VIVO 98848-1292 / TIM - WHATSAPP 99636 - 8474 / IG @chinapersonal
- Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Leigos que dão dicas de exercícios e dieta cometem crime e podem ser presos !!!!
Leigos que dão dicas de exercícios e dieta cometem crime e podem ser presos
Se quem passa as dicas e orientações não for formado em educação física ou nutrição, a situação é grave. Caracteriza-se exercício ilegal da profissão, previsto no artigo 12 do nosso Código Penal. A pena para esse crime é de 15 dias a três meses de prisão ou multa.
A
jornalista recifense Maria Eugênia Bispo, 29, pratica esportes desde o
primeiro ano de vida. Começou com a natação para controlar uma asma. Em
2013, se apaixonou pelo crossfit e começou a seguir vários perfis de
blogueiras que dão dicas de exercícios físicos e alimentação para manter
o “corpão”. E ela imitava todos, seguindo as várias dicas.
No
fim de um treino em outubro de 2013, resolveu fazer um exercício que
havia visto em um dos perfis que seguia. Pendurada de cabeça para baixo
pelos joelhos em uma barra suspensa, ela fez os abdominais. “Era um
exercício que eu já havia feito outras vezes. Mas naquele dia eu não
estava bem. Escorreguei da barra, caí com o pescoço em um bloco de
madeira e fraturei a coluna”, relata. Imediatamente, ela parou de sentir
as pernas e ficou paraplégica por um mês e meio.
O
caso de Maria Eugênia ilustra bem os perigos de seguir as orientações
de perfis fitness nas redes sociais sem a orientação de um profissional
da área. Ela própria reconhece seu erro e não recomenda que outras
pessoas tentem imitar essas celebridades das redes sociais. “Eu não
culpo ninguém. Foi uma besteira minha. Mas as pessoas tentam imitar
esses blogueiros, ser igual a eles. Sempre digo: não vale a pena”.
Responsabilidade.
Em alguns perfis fitness, os autores ressaltam que os exercícios e a
dieta não devem ser copiados pelos seguidores. “Lembrando que esse é o
meu treino, que eu posto apenas como forma de incentivo”, escreveu
Gabriela Pugliesi – uma das mais famosas blogueiras fitness – em uma
postagem.
Já o
namorado dela, Ricardo Barbato, não tem pudor em se definir como
“lifestyle coach” (ou “técnico em estilo de vida”) para seus 170 mil
seguidores no Instagram – mesmo não tendo formação na área da saúde.
Suas atividades no ramo, aliás, lhe renderam uma autuação do Conselho
Regional de Educação Física de São Paulo (Cref-SP).
A
responsabilidade desses blogueiros com seu público é – ou deveria ser –
grande. “É muito sério você fazer um programa de treinamento ou tentar
auxiliar alguém na atividade física sem um contato direto. A pessoa pode
ter algum problema, seja físico, fisiológico ou emocional, que vá
interferir no resultado do exercício apresentado, ou até gerar sequelas
na saúde”, explica o educador físico Fernando Sander, conselheiro do
Cref-MG. Sem falar nas pessoas que, como Maria Eugênia, tentam seguir as
orientações da internet sem condições de acompanhar.
Se
quem passa as dicas e orientações não for formado em educação física ou
nutrição, a situação fica ainda mais grave. “Isso é exercício ilegal da
profissão, previsto no artigo 12 do nosso Código Penal”, diz. A pena
para esse crime é de 15 dias a três meses de prisão ou multa.
Campanha.
Também na internet, blogueiros com formação profissional nas áreas da
saúde estão em campanha contra leigos que se propõem a “ensinar”
atividades físicas e nutrição. No blog Não Sou Exposição, a
nutricionista Paola Marchesini Altheia encabeça a campanha
#DáUmUnfollow, propondo boicote aos perfis fitness. “Seguir os gurus
fitness promove o que eu chamo de ‘efeito de Narciso ao contrário’:
quanto mais a pessoa vê aquele mundo de ilusões e corpos esculturais,
mais inadequada e descontente ela fica, e menos ela gosta de si mesma.
Por isso sugiro o boicote”, explica.
CORAÇÃO X CORRIDA !!!!
Pelos acontecimentos como o da última meia maratona Golden Four do
Rio, onde um atleta de 30 anos sofreu um ataque cardíaco, mas
sobreviveu, precisamos esclarecer dúvidas surgidas. Mesmo com o enorme
crescimento de participantes nas corridas de rua, a quantidade
percentual de complicações graves como parada cardíaca seguida demorte
súbita é bem baixa. Mas o fato de acontecer em jovens aparentemente
sadios causa comoção. Na realidade, a maior frequência de mortes ocorre
nos esportes coletivos, em todo o mundo.
O que se sabe desses eventos acontecerem nas corridas de rua é que são bem claras as causas que levaram a isso. Pesquisas sobre os participantes das maratonas realizadas em Londres, Copenhague e Jerusalém, coletadas de bancos de dados de um período de dez anos, mostram algumas realidades importantes.
Por outro lado, das poucas paradas cardíacas ocorridas, apenas algumas foram recuperadas sem sequelas, as demais evoluíram para a morte súbita. As causas detectadas foram, na maioria, a perigosa miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (genética) muitas vezes erroneamente confundida com o coração de atleta. Em segundo lugar, está a origem anômala de coronária (congênita).
Ambas podendo ser diagnosticadas num exame de rotina de avaliação pré-participação, competente para diferenciar coração normal de doente. Por fim, principalmente quando a corrida é realizada num clima muito quente (acima de 32 graus) a causa foi a hipertermia (onde a temperatura corporal atinge mais de 42 graus), a desidratação isolada (severa perda de água) e a hiponatremia (perda importante de sódio).
Para completar as causas de morte súbita, as ocorridas em corações normais onde os corações são atingidos pelo uso de anabolizantes sem necessidade médica, pelos energéticos, comercializados livremente, porém ingeridos em quantidade anormalmente elevadas, e pior se associados às bebidas alcoólicas destiladas. Os estimulantes, que na sua maioria são de venda proibida no Brasil, em qualquer quantidade chegam a provocar graves arritmias cardíacas, e assim tem grande potencial de provocar uma parada cardíaca.
Finalizando, a conhecida recomendação de se fazer uma avaliação médica competente, saber parar se surgirem sintomas de algo anormal durante uma corrida ou outra atividade esportiva e nunca usar substâncias proibidas, são as únicas maneiras de se evitar uma parada cardíaca, que se não for recuperada em três minutos, se seguirá inexoravelmente a morte súbita.
O que se sabe desses eventos acontecerem nas corridas de rua é que são bem claras as causas que levaram a isso. Pesquisas sobre os participantes das maratonas realizadas em Londres, Copenhague e Jerusalém, coletadas de bancos de dados de um período de dez anos, mostram algumas realidades importantes.
Por outro lado, das poucas paradas cardíacas ocorridas, apenas algumas foram recuperadas sem sequelas, as demais evoluíram para a morte súbita. As causas detectadas foram, na maioria, a perigosa miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (genética) muitas vezes erroneamente confundida com o coração de atleta. Em segundo lugar, está a origem anômala de coronária (congênita).
Ambas podendo ser diagnosticadas num exame de rotina de avaliação pré-participação, competente para diferenciar coração normal de doente. Por fim, principalmente quando a corrida é realizada num clima muito quente (acima de 32 graus) a causa foi a hipertermia (onde a temperatura corporal atinge mais de 42 graus), a desidratação isolada (severa perda de água) e a hiponatremia (perda importante de sódio).
Para completar as causas de morte súbita, as ocorridas em corações normais onde os corações são atingidos pelo uso de anabolizantes sem necessidade médica, pelos energéticos, comercializados livremente, porém ingeridos em quantidade anormalmente elevadas, e pior se associados às bebidas alcoólicas destiladas. Os estimulantes, que na sua maioria são de venda proibida no Brasil, em qualquer quantidade chegam a provocar graves arritmias cardíacas, e assim tem grande potencial de provocar uma parada cardíaca.
Finalizando, a conhecida recomendação de se fazer uma avaliação médica competente, saber parar se surgirem sintomas de algo anormal durante uma corrida ou outra atividade esportiva e nunca usar substâncias proibidas, são as únicas maneiras de se evitar uma parada cardíaca, que se não for recuperada em três minutos, se seguirá inexoravelmente a morte súbita.
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