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Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

domingo, 10 de julho de 2011

CORRIDA : COMO PISAR !

Isto porque, atualmente, discute-se o modo "natural" de se pisar. E qual é este jeito natural do corredor tocar o solo? Pelos últimos achados científicos, o modo natural durante a corrida é, em primeiro lugar, com o peito dos pés. E por quê? Simples: os músculos que mais atuam durante a corrida são os da parte posterior da perna (popularmente conhecida como panturrilha), ou seja, o sóleo e o gastrocnêmio, independente do tipo de relevo, confirmando a tendência natural do corredor em utilizar a "ponta" dos pés durante o deslocamento.
Apenas isso, entretanto, não era suficiente para convencer a indústria de calçados esportivos para que alterasse suas linhas de produção. Havia necessidade de algo mais: a melhora do rendimento. Assim, ao contrário do que muitos acreditavam (pois que talvez confundam "marcha" com "corrida"), 90% dos melhores corredores do mundo utilizam a "ponta" dos pés para fazer o primeiro contato com o solo e apenas 10% utilizam o calcanhar. Ou seja, mais do que suficiente para confirmar a proposição de que pisar com o calcanhar já não era mais o "modo correto". A modernidade, enfim, chegava até nós.

A partir dessas "descobertas", as grandes empresas transnacionais de calçados esportivos, de olho na novidade, já começam a lançar seus primeiros modelos atualizados, cujo formato não prevê mais aquele amortecedor alto no calcanhar, dentre outros detalhes que possam facilitar e auxiliar uma pisada de ponta do pé mais eficaz que contribua para o rendimento do corredor.

A explicação e justificativa para este novo procedimento técnico, do ponto de vista biomecânico, fundamentam-se em dois pontos:

1) A redução do impacto com o solo (menor incidência de lesões na estrutura do aparelho locomotor), com uma distribuição mais eficiente da força de impacto pela cadeia cinética;

2) A elevação do ritmo de corrida (aproveitamento da força propulsora dos músculos das panturrilhas), pela capacidade elástico-reativa das fibras musculares (ciclo alongamento-encurtamento).

Assim, se o primeiro contato dos pés com o solo, após a fase de vôo (quando os dois pés estão no ar), for realizado com o calcanhar, o impacto gerado sobrecarrega as estruturas do aparelho locomotor (ossos, tendões, ligamentos e músculos), gerando uma tensão física capaz de provocar microtraumas e lesões por repetição excessiva.

Tal gesto motor, além do mais, provoca uma frenagem no movimento com desperdício de energia e perda da força propulsiva e redução da amplitude passada (por volta de 1 cm / 100 m), reduzindo a capacidade de rendimento do corredor. Perder 1 cm / 100 m equivale a 15-20 segundos de aumento no tempo final de uma prova de 10 km, a depender da condição atlética do corredor. Isto pode representar uma derrota ou a perda do recorde pessoal.

Portanto, ao contrário do calcanhar, a ponta do pé impulsiona o corpo para frente, não havendo uma ação de frenagem do movimento e desperdício de energia. Com isso, o corredor tem o benefício do menor custo energético para o nível de intensidade de esforço realizado e menor tensão (do contato com o solo) sobre a estrutura do aparelho locomotor, o que permite uma passada mais econômica, segura e eficiente.

Entretanto, anteriormente a esta tendência atual de calçados esportivos que é denominada de "tênis mínimos", outra novidade já havia despontado no mercado, porém, foi barrada pelas normas da USATF. Trata-se do modelo Spira, cuja virtude, moldada pela tecnologia, é promover uma maior força de impulsão quando o pé toca o solo (com a ponta). Neste modelo, duas molas são colocadas na parte anterior do tênis, proporcionando este impulso extra que, entretanto, é considerado oficialmente como um modo fraudulento de obter vantagem competitiva.

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