Quem sou eu

Minha foto
Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

domingo, 14 de agosto de 2011

PLACEBO !


Uma pílula de farinha pode curar a sua dor? Em alguns casos, sim, e parte dos médicos inclui esse tipo de terapia em sua prática clínica.

Uma pesquisa canadense, feita com 606 profissionais (psiquiatras e outros especialistas), mostra que um a cada cinco médicos receita medicamentos placebos para seus pacientes regularmente. O estudo, liderado pelo professor de psiquiatria da Universidade McGill Amir Raz, foi publicado no "Canadian Journal of Psychiatry". Os placebos são muito usados em pesquisas clínicas, para testar a eficácia de medicamentos. Se quem toma o remédio melhora mais do que quem toma a pílula de açúcar, a droga funciona.

Além das pílulas de farinha ou açúcar, os placebos podem ser remédios de verdade em doses subterapêuticas (insuficientes para fazer efeito), vitaminas, injeções salinas e suplementos fitoterápicos.

'Empurrãozinho'

De acordo com a pesquisa, os psiquiatras são os médicos que mais usam esse recurso. "Em doenças em que há controle mental mais direto, como dores crônicas, transtornos mentais e até condições neurológicas como mal de Parkinson, o efeito placebo será maior", afirma o psiquiatra André Brunoni, do Hospital das Clínicas.

Especialistas ouvidos pela Folha dizem que nunca deram placebos para pacientes, mas que isso pode ocorrer em situações "excepcionais". "O que os médicos fazem é dar um 'empurrãozinho' final com placebo, usá-lo como complemento em pacientes que eles já conhecem bem e em situações seguras", diz Marcelo Saad, fisiatra do hospital Albert Einstein. Ele cita o exemplo de um paciente que precisa fazer fisioterapia, mas que se sentiria mais seguro tomando também um remédio. Nesse caso, o médico poderia prescrever um analgésico.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, diz que não usa placebos fora de pesquisas. Mas, afirma, se um paciente internado acha que precisa de remédio para dormir, o médico poderia dar algo inerte, como água destilada, como teste, para mostrar que isso não é necessário.

O psiquiatra André Brunoni afirma que muitos médicos receitam drogas de efeitos inespecíficos em que uma resposta poderia ser decorrente de efeito placebo. "Mas acho que poucos dão placebo de forma intencional."

Segundo Desiré Callegari, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina, é antiético dar um remédio sem efeito só para satisfazer o paciente. "Não se pode enganar o paciente por achar que ele é hipocondríaco. É preciso ser transparente e respeitá-lo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

POR FAVOR AGRADEÇO DESDE JÁ A ATENÇÃO E SERIEDADE DOS COMENTÁRIOS, PARA QUE A CADA DIA O QUE JÁ É BOM POSSA FICAR MELHOR!