Quem sou eu

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Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

domingo, 25 de dezembro de 2011

FINAL DO ANO !








A TODOS OS ALUNOS AGRADEÇO, POR TEREM PRESTIGIADO E INCORPORADO A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA ESPORTIVA !

QUE TODOS EM 2012 TENHAM;

(ALTAS CARGAS) DE ALEGRIA
(GRANDES VOLUMES) DE SATISFAÇÃO.

ATLETAS DE ELITE SOFREM MAIS !


Os atletas de elite que praticam esportes de alto impacto como futebol americano, rugby ou futebol têm mais risco de desenvolver osteoartrite no joelho e no quadril do que homens que fazem pouca atividade física ou que são sedentários, mostra um novo estudo sueco.

O risco entre jogadores de futebol ou handebol é duas vezes maior, e homens que jogam hockey sobre gelo têm o triplo de chance de ter a doença em relação à população em geral. O estudo foi publicado no periódico American Journal of Sports Medicine.

A osteoartrite acontece quando a cartilagem que amortece as articulações desaparece. Isso provoca o contato direto entre os ossos, o que causa dor, inflamação e impede a realização de vários movimentos.

"A osteoartrite no quadril e no joelho nos ex-atletas de elite é muito mais comum do que pensamos", diz Magnus Tveit, da Universidad de Lund, na Suécia, co-autor do estudo.

"Lesões anteriores no joelho foram associadas à osteoartrite nos ex-atletas de alto impacto, mas não naqueles que praticavam esportes sem impacto", acrescentou o pesquisador.

O estudo acompanhou mais de 700 atletas suecos aposentados, com idades entre 50 e 93 anos, que haviam praticado esportes profissionalmente. Eles foram comparados com 1.400 homens da mesma idade que se exercitavam pouco ou nada.

O risco de ter artrite no quadril ou no joelho foi 85% maior nos atletas de elite. Naqueles submetidos a uma cirurgia articular, o perigo foi mais do que dobro. Nos que faziam pouco ou nenhum exercício, o risco foi de 19%.

"O exercício regular é importante para a saúde, mas certos tipos de atividade expõem a um maior risco de lesões", dizem os autores. "Os atletas de eleite praticam esportes de grande desafio e demanda física, e por isso, correm mais risco de lesões articulares e repetitivas", dizem.

Ainda que o estudo tenha achado um impacto leve sobre os atletas mais jovens ou de fim de semana, há lições a tirar, dizem eles: "corredores de meia idade com sobrepeso que querem correr num nível mais intenso precisam encontrar outros meios de se manter em forma sem arriscar uma lesão no joelho", exemplificam.

CUIDE DO JOELHO !


Com a correria do dia a dia, muita gente se divide entre trabalho, família, estudo e cuidados com a casa e deixa a própria saúde por último na lista de prioridades. Em longo prazo, esse descuido pode causar sérios problemas articulares, como artrose e lesões nos ligamentos.

 Os joelhos são as articulações mais sensíveis do corpo humano, por suportarem grande parte do peso ao andar, correr ou pular. Para prevenir dores e lesões, que podem até limitar a capacidade de deslocamento, o fisioterapeuta Mateus Francisco Rossi, do Centro Avançado de Ortopedia e que também é o fisioterapeuta responsável pela equipe de basquete sorocabana (LSB), dá algumas dicas sobre como manter os joelhos e as demais articulações saudáveis e fortes.

 Prevenir a obesidade e não ser sedentário, combinar fortalecimento muscular, alongamento, alimentação correta e uso de calçados adequados são essenciais, principalmente, para quem quer ter qualidade de vida daqui a algumas décadas.

 Para as mulheres, a atenção deve ser redobrada, já que possuem menos força muscular e mais gordura, pela presença do hormônio estrógeno. Outro fator que aumenta o risco de lesões em mulheres é o formato dos joelhos, que são do tipo valgo, ou seja, ligeiramente voltados para dentro, em “x”.

 Fortaleça os músculos

 Para que os joelhos estejam protegidos, é preciso fortalecer os músculos ao redor. Quem tem uma musculatura fraca, ao praticar algum esporte - mesmo que esporádico, como o futebol de final de semana -, ou durante alguma queda acidental, a absorção é pequena e todo o impacto é transferido para as articulações. Com o tempo, isso pode provocar dor e desgaste (artrose).

 O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para dores e lesões nos joelhos, pois a pessoa começa a ficar com a musculatura atrofiada. Pesquisas mostram que, após os 30 anos de idade, tanto homens, quanto mulheres perdem 1% da força muscular por ano; ou seja, aos 40 anos, uma pessoa perdeu, em média, 10% da força muscular; outra de 50 perdeu 20% e assim por diante. “Quem pratica atividade física, perderá muito menos", acrescenta Mateus Rossi. Por isso, o ideal é começar a fortalecer os músculos o quanto antes, com atividades, como: musculação, natação e até caminhadas regulares, pelo menos três vezes por semana.

 Mantenha o peso ideal

 Nem gordura, nem massa muscular demais. O fisioterapeuta diz que, quanto mais perto do peso ideal para a estatura, melhor para os joelhos. Estar acima do peso sobrecarrega as articulações. Durante uma caminhada, os joelhos recebem, alternadamente, todo o peso do corpo. Em uma corrida, essa força é ainda maior, pois cada joelho recebe, de uma só vez, cinco vezes o peso corporal. Se a pessoa estiver obesa e com desequilíbrios musculares, todo esse excesso sobrecarrega os joelhos e aumenta as chances de dores e lesões.

 
   Aqueça o corpo antes de uma prática esportiva

 Para quem joga ou pretende começar a jogar vôlei, futebol, corrida ou outro esporte, aquecer os músculos é essencial. A dica é fazer os mesmos movimentos da prática, mas em menor intensidade, até que a musculatura aqueça e as articulações produzam um líquido que vai lubrificar a cartilagem e proteger o corpo na hora do jogo.

 Use o sapato correto

 Cada atividade pede um calçado adequado para que as articulações não sofram. Para atividades esportivas, é indicado procurar o tênis feito para o tipo de esporte a ser praticado. “Hoje, a indústria do calçado oferece até calçados diferentes para cada tipo de pisada, por exemplo, para quem corre”, exemplifica Mateus. Para os que praticam basquete, o ideal é o tênis de cano alto, já que a principal lesão é a entorse no tornozelo.

 Não use o mesmo tênis por muito tempo, verifique a quilometragem ou o estado do calçado, que geralmente dura entre seis meses a um ano. Procure ter, pelo menos, dois pares de tênis e alterne o uso para que o sistema de amortecimento tenha tempo para voltar à capacidade máxima.

 O fisioterapeuta diz que não há problema em usar salto alto em festas, casamentos e etc., mas, diariamente, a recomendação é escolher saltos com 3 cm ou 4 cm, mais grossos, para dar estabilidade e arredondados na frente, para que o peso seja distribuído igualmente entre os dedos. Saltos muito altos jogam o corpo para frente e sobrecarregam os joelhos e a coluna, além de favorecer joanetes e metatarsalgias (dor na parte frontal dos pés, na zona dos dedos). Sapatos sem salto, como rasteirinhas, também são prejudiciais, pois não amortecem o impacto do andar e forçam o calcanhar.

 Procure um especialista

 Não subestime dores articulares. Continuar a fazer atividades físicas com dor pode causar lesões sérias. Até mesmo pequenos incômodos podem indicar algum problema. Procure logo um médico para checar se está tudo bem.

250 cal ou 50 minutos ?


E se ao invés de mostrar a quantidade de calorias, os rótulos dissessem a quantidade de exercícios necessários para queimar aquele refrigerante super adoçado?

Uma nova pesquisa sugere que esse método talvez seja mais efetivo no controle de alimentos prejudiciais para a saúde.Os pesquisadores observaram adolescentes que compravam produtos em West Batilmore, onde bebidas doces eram ofertadas com o número de calorias, o percentual que o alimento representa no consumo recomendado diário ou com o tempo necessário correndo para perdê-las. A medida que mais diminuiu o consumo foi a última.

“No geral, as pessoas são muito ruins em estimar a quantidade de calorias que consomem”, afirma a pesquisadora do estudo, Sara Bleich. “Se nós damos formas fáceis delas analisarem isso, penso que podemos ser efetivos em reduzir as calorias das compras”.Após colocar os avisos em lojas perto de escolas, os pesquisadores observaram os jovens e monitoraram seu consumo em comparação com a época sem os avisos.

Cerca de 90 bebidas eram compradas diariamente em cada loja, e o número caiu conforme o tempo. As vendas de refrigerantes, que representavam mais da metade, baixaram pouco, assim como chás gelados e isotônicos. Entretanto, as vendas de bebidas sem açúcar aumentaram, especialmente as de água, passando de cinco para dez por dia, na média.

Os três tipos de estratégia funcionaram, mas a que convertia as calorias em exercícios foi a melhor.

Os pesquisadores calcularam o tempo de exercício tendo como ideia um adolescente de 50 quilogramas, e o esporte escolhido foi a corrida porque a maioria das pessoas não gosta. De acordo com Bleich, o tempo de exercício varia para cada pessoa. Por exemplo, uma com 50 quilogramas precisa de 50 minutos correndo para queimar uma garrafa de 600 ml de refrigerante, enquanto uma de 70 precisa de 40 minutos.

Algumas lojas escolheram não participar; as razões incluíam barreira de linguagem e medo de perder clientela. Bleich afirma que a questão das vendas talvez seja um obstáculo, mas o estudo comprovou um aumento no número de garrafas de água vendidas.Se os resultados forem melhor comprovados, o estudo pode ter um impacto muito grande. “Foi um estudo muito interessante, e penso que a maioria dos americanos ficaria surpresa em saber que é necessário 50 minutos de corrida para queimar uma garrafa de refrigerante, que é basicamente uma bebida sem valor nutricional”, afirma Julie Greenstein, diretora de um grupo americano de nutrição e saúde.

Enquanto esse estudo foi realizado com jovens afrodescendentes, Bleich afirma que estudos futuros podem ser ainda mais efetivos em outras demografias.

“Meu senso diz que se fizermos esse estudo com um grupo onde a nutrição e o exercício talvez sejam mais importantes, o efeito pode ser maior”, comenta. “Se você tem mais interesse em mudar seu comportamento, também deve prestar mais atenção nesse tipo de informação”.

domingo, 18 de dezembro de 2011

EQUIPE CHINA !




Nesta sexta-feira 16/12, foi realizado do espaço Ecocil na Br 101, na cidade do Natal RN, a premiação final do Circuito Karranka Ecocil de Cross Triathlon 2011.

Após 3 etapas, (Praia de Cotovelo litoral sul do RN / Pedra da Boca Município de Passa e Fica divisa com o Estado da Paraíba / Pipa litoral Sul Município de Tibau do Sul RN), onde os atletas tiveram que realizar os percursos em terrenos acidentados de areia, pedra, terra, nadar em mar e lagoa, nas distância ( 750mt natação / 20km ciclismo / 5km corrida).

Todos os atletas da EQUIPE CHINA subiram ao pódium.

  • BEATRIZ PAIVA ( CAMPEÃ POR EQUIPE )
  • JEAN PAIVA ( CAMPEÃO NA CATEGORIA ATÉ 29 ANOS )
  • RANIERE SILVA ( 3º COLOCADO GERAL )
  •  WENDELL ( 3º LUGAR CATEGORIA ATÉ 29 ANOS )

A atleta Beatriz Paiva tem apenas 13 anos e participou de igual por igual com os homens e mulheres adultos, sendo que ela por fazer parte da EQUIPE CHINA, e os outros atletas do revezamento faziam parte de outra Equipe, fez-se uma junção e que ficou denominada EQUIPE KARRANKA CHINA.

O atleta Jean Paiva com apenas 16 anos também despontou com todos os competidores com mais bagem e experiência, e sagrou-se CAMPEÃO na categoria até 29 anos.

O Atleta Raniere Silva o mais experiente da EQUIPE CHINA com um currículo de inúmeras comquistas em provas de pista, rua, aquathlon e triathlon, dentre eles campeão do Triathlon  Cabra da Peste prova duríssima realizado no Ceará em 2010. E que infelizmente só não foi o 2º colocado geral por não ter participado da 3ª Etapa do Circuito, bem como também não foi possível ele ir ao evento da premiação.

O atleta Wendell (formigão) iniciou este ano no triathlon, e já mostrou que está dando trabalho para seus rivais, com sua fome de estar dia a dia buscando sua melhora.

Bem eu como treinador só tenho a tornar público minha admiração, orgulho de poder treiná-los, frente as adversidades, e que a coletividade, a paixão pelo esporte, o companherismo, a confiança e a esperança de que em um Futuro próximo possamos ter parcerias / apoios / patrocinadores, que tenham o espírito vencedor como é o da Equipe China.

Sabemos que é muito triste e frustrante  muitas vezes não podermos participar de competições (devido ao custo) de faltar equipamentos, estrutura etc, penso muito até onde podemos chegar se tivermos apoio, pois se temos atletas despontando Nacionalmente, e que alguns de tão pouca idade competem com adultos com equipamentos infinitamente superiores e ainda os vencem, que inclusive o atleta Raniere Silva competiu com uma Bicicleta emprestada, acredito sim que poderemos ser uma potência caso existam PARCEIROS ( PATROCINADORES)  da Equipe China.

(ACREDITAR, É NÃO DESISTIR, É AVANÇAR, É OLHAR ADIANTE) 
 


ÓLEO NO CÉREBRO !


Praticamente todo freqüentador de academia tem algum grupamento muscular que deseja desenvolver de maneira prioritária. Pode ser o bíceps, que poderia ser um pouco maior; a panturrilha, que não acompanha o desenvolvimento da coxa; ou a coxa, que se mostra desproporcional em relação ao tronco.

Tais desequilíbrios, via de regra, são originados por falhas no treinamento, limitações genéticas e/ou problemas psicológicos, como a dismorfia muscular. No entanto é difícil que se tenha humildade e sabedoria para reconhecer os problemas e corrigi-los de forma saudável e eficiente. Ao invés disso, tem ocorrido uma busca irracional pela “hipertrofia localizada”, que culminou com a injeção de óleos dentro de determinados grupamentos musculares. Apesar de ser perigosa e não ter nenhum suporte técnico, ou ao menos explicação supérflua. Essa prática tem se tornado assustadoramente comum, produzindo sérios efeitos lesivos e, dentre os sobreviventes, verdadeiras aberrações.

Dentro os óleos injetados localmente três merecem destaque:


Esiclene (formebolone, hubernol)
Das drogas usadas para se obter crescimento localizado, está é provavelmente a mais antiga, sendo produzida pela primeira vez na Itália, no final da década de 60. A Esiclene não promove aumento volumétrico em longo prazo, mas sim uma violenta inflamação aguda no local da injeção, que é removida após poucos dias, levando o inchaço a desaparecer totalmente em 2 a 3 semanas.
A dor provocada pela injeção desta droga é tão forte que normalmente se adiciona anestésicos locais, como lidocaína, nas ampolas, para minimizar o sofrimento do usuário. O andar robotizado de alguns fisiculturistas durante as apresentações normalmente é conseqüência da aplicação de Esiclene nas panturrilhas.


Synthol (Pump N Pose)
O Synthol é composto basicamente de triglicérides de cadeia média, álcool benzóico e lidocaína. Novamente a adição de um anestésico (lidocaína) surge para minimizar a dor decorrente da injeção. O músculo é composto por um conjunto de fibras envoltas, em diversos níveis, por tecidos conjuntivos, não havendo praticamente nenhum espaço livre entre as estruturas. Assim, a introdução de uma grande quantidade de óleo causa a distensão e rompimento de diversos tecidos, vasos e nervos, daí a necessidade de se acrescentar lidocaína.


Conta-se que o Synthol foi criado por um alemão chamado Chris Clark, que desejava obter efeitos mais prolongados que os obtidos pela Esiclene. Para burlar os aspectos legais da venda de um produto tão ignóbil, seus vendedores o anunciam como óleo de pose, daí seu nome comercial de “Pump N Pose”.
No entanto é muito ingênuo acreditar que se paga 400 dólares em um frasco de 100ml de óleo de pose e mais ingênuo ainda acreditar que um óleo de pose teria lidocaína em sua fórmula.


ADE
No Brasil, a alternativa para o uso de Synthol e outros óleos, veio através de um medicamento veterinário de custo relativamente baixo e de fácil acesso: o composto vitamínico ADE.
Cada 100 ml de ADE, normalmente é composta de 2.500.000 a 25.000.000 Ul vitamina A, 500.000 a 7.000.000 Ul de vitamina D e 1.650 a 7.000 Ul vitamina E. Oficialmente, este produto é recomendado para tratar carências de vitaminas e infecções em bovinos, eqüinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos (há claras recomendações para não se usar em cães e gatos).


Por conter vitaminas lipossolúveis, o veículo do ADE é oleoso e seu custo é relativamente baixo, dada a matéria prima e destinação do produto. Assim, algum “gênio”, teve a infeliz idéia de iniciar a injeção localizada desta substância e criar uma versão tupiniquim do Synthol, nos presenteando com uma das práticas mais ignorante do mundo do fitness.


Como se pode notar, o ADE não possui o analgésico encontrado nos produtos acima, o que deixa sua aplicação mais dolorosa e torna mais difícil que uma grande quantidade seja usada de uma só vez. No entanto, muitos usuários burlam esta limitação com aplicações pequenas e constantes da droga, obtendo, em longo prazo, as mesmas deformações e efeitos colaterais que se pode com outros óleos.


Como funcionam
O que estas substâncias poderiam fazer pelo desenvolvimento muscular? A resposta é clara: nada. Nenhum desses compostos tem a capacidade de promover o anabolismo, muito pelo contrário o efeito mais claro de seu uso é a morte dos tecidos adjacentes.


Quando se aplica uma dessas drogas, apenas uma pequena parte é absorvida de imediato, o restante permanece estagnado no local. A grande quantidade de óleo é reconhecida pelo organismo como um corpo estranho dentro do músculo e, como meio de proteção, uma camada de tecido conectivo é formada em volta do óleo para evitar que ele se espalhe e cause mais danos. Ou seja, ao aplicar um desses óleos, não se está aumentando a massa muscular e sim criando uma espécie de tumor.
A inflamação aliada à presença dos óleos, leva ao aumento do volume no local, que permanece por alguns anos, até que o corpo consiga removê-lo totalmente ou, pior, até que ele destrua os tecidos e tenha que ser removido cirurgicamente.


Efeitos colaterais
O organismo pode não ser capaz de controlar adequadamente os processos lesivos decorrentes da presença do óleo, gerando uma progressiva destruição tecidual que leva ao comprometimento de toda a região, que culmina com a remoção cirúrgica dos tecidos mortos e, em casos extremos, leva a amputações. Apesar de parecer distante para muitos usuários, nos Estados Unidos, onde esta moda se espalhou e ganhou proporções absurdas, as amputações já ocorrem, e há quem diga que são relativamente comuns.


Outro problema grave é o próprio ato de injetar os óleos, o que normalmente é feito pelo próprio usuário ou por outra pessoa despreparada, sem nenhum conhecimento de anatomia. Normalmente os locais onde se aplicam as drogas são altamente vascularizados, como bíceps e panturrilha, o que aumenta exponencialmente o risco de se atingir ramos do sistema circulatório durante a aplicação. 

Caso esta substância caia na circulação o risco de morte é real e iminente, podendo causar embolias, ataques cardíacos, infartos, derrames cerebrais ou outros problemas graves (um renomado fisiculturista profissional atingiu uma veia enquanto aplicava um desses produtos e quase foi a óbito por complicações cardiocirculatórias). Também são relativamente comuns os casos onde se atingem nervos, levando a paralisias irreversíveis. (para quem acha que isto é um alarde irreal, recomendo que veja uma foto onde se mostra a quantidade de nervos, veias e artérias dos locais onde se aplica o óleo).


Considerações finais
Por ser uma prática leiga, obscura e sem nenhum controle, será muito difícil obter dados oficiais dos problemas advindos do uso de óleos para crescimento localizado, mas já se ouve muitos relatos de efeitos colaterais sérios, como morte, embolia, infartos, amputações, paralisias e necroses.


Além dos males diretos, a facilidade em obter um aumento do volume de determinado músculo através de injeções localizadas está criando verdadeiras aberrações. O uso desses óleos está fazendo com que se perca o bom-senso, sendo comum vermos braços desproporcionais ao tórax, com uma aparência e consistência que denuncia claramente que aquilo não é músculo.


O treino correto e a alimentação disciplinada são meios valiosos não só de se obter benefícios estéticos, mas principalmente para se alcançar melhoras que atingem a saúde e outros aspectos qualitativos da vida. No entanto, as práticas saudáveis estão sendo substituídas por frascos de óleos. Usar artifícios que não trazem ganhos reais e, ainda prejudicam seriamente seu organismo é ignorância e não tem nada a ver com esporte, saúde ou com uma atitude racional e coerente.

( EM NOME DA VAIDADE, PAGA-SE UM PREÇO IRREPARÁVEL, A VIDA, UM MEMBRO, ENFIM SEQUÉ-LAS PARA O RESTO DE UMA VIDA, ISSO VALE A PENA ?
O PIOR DOS ENGANOS DO SER HUMANO É ACHAR QUE AS COISAS RUINS SÓ ACONTECEM COM O VIZINHO, OU COM O QUE VEMOS NOS NOTICIÁRIOS, SE EVITANDO JÁ CORREMOS RISCOS, IMAGINE SE DAMOS A OPORTUNIDADE PARA QUE ACONTEÇAM !)
VAMOS USAR A CABEÇA SABIAMENTE ! O NOSSO CORPO A NOSSA VIDA E O SENTIDO DELA  É ``MAIOR´´ DO QUE O TAMANHO DA NOSSA SOMBRA !
(PROF. CHINA)

ALONGAMENTO NO CONGRESSO EUROPEU !


No início de julho deste ano ocorreu em Liverpool, na Inglaterra, o 16º congresso do Colégio Europeu de Ciências do Esporte e Exercício. O evento reúne pesquisadores de diversas partes do mundo, apesar de pouca participação dos americanos, que preferem o congresso do Colégio Americano de Medicina do Esporte (a maior sociedade do ramo). Por falar em participantes de todo o mundo, este ano um expressivo número de brasileiros esteve na conferência, sinal de que o que se está produzindo em nossas universidades está ganhando cada vez mais reconhecimento. Um detalhe interessante é que boa parte dos nossos pesquisadores acrescenta uma bandeira do Brasil em seu poster ou apresentação de power point, um patriotismo não muito comum entre os demais presentes..

FLEXIBILIDADE E CORRIDA. A questão da flexibilidade era dada como "morta" até alguns anos atrás. A ordem era alongar sempre, antes e depois do treino, e quanto mais flexível fosse o corredor melhor para sua saúde e performance. A lógica desse pensamento era (possivelmente) o seguinte: em primeiro lugar, uma estrutura mais flexível flui melhor e resiste menos ao movimento, consequentemente se lesionando menos; em segundo lugar, a flexibilidade decai com a idade, então possivelmente isso deva ser combatido; e terceiro e não menos importante, atletas de elite alongam, então deve funcionar. 

Esta lógica foi muito atacada recentemente, e surgiram todos os tipos de correntes: quem alonga somente antes, quem alonga apenas depois, quem nunca alonga e vários níveis intermediários no meio destes. Estas propostas alternativas se apoiam nos achados de que corredores mais económicos (que utilizam menos oxigênio para correr a uma dada velocidade) tendem a ser menos flexíveis em algumas articulações, e também na inconsistente relação entre flexibilidade e a ocorrência de lesões. 

As novas correntes mostram que uma estrutura mais rígida é mais eficiente na transmissão de força e que justamente por ser mais rígida ela estaria mais protegida de atingir comprimentos que causariam lesões. Por rigidez se entende o quanto uma estrutura se deforma quando uma força é aplicada sobre ela. Ou seja, se nossas articulações funcionam como alavancas, e elas funcionam, uma alavanca mais mole perde força quando se deforma (é ineficiente), e mais facilmente atinge graus de deformações perigosos (é mais propensa a lesões).

Um dos trabalhos apresentados no congresso comparou um grupo de ginastas profissionais, com mais de dez anos de prática intensiva de alongamentos, com um grupo de pessoas fisicamente ativas. Com o uso de ultrasonografia para visualizar os tendões, foi identificado o comprimento do tendão patelar durante contrações de extensão de joelho, o popular chuta-chuta das academias. 

O surpreendente foi que não houve nenhum tipo de deformação extra nos tendões das ginastas, o que seria esperado por eles serem muito mais flexíveis que o outro grupo de participantes. Pelo contrário, os valores foram até um pouco menores. Isso quer dizer que os tendões de pessoas que praticam altas doses de alongamentos não possuem características diferentes daqueles que não os fazem com regularidade.


SEM ALTERAÇÃO NOS TENDÕES. Este achado indica que quaisquer que sejam as diferenças estruturais responsáveis pela diferença de amplitude de movimento nas estruturas entre quem alonga ou não, elas estão nos músculos em si e não nos tendões como se acreditava. Existe a possibilidade de que são os músculos de quem alonga que se tornam mais longos, sem qualquer efeito nos tendões. Se esse for o caso, isto diminui consideravelmente qualquer risco de "malefício" que possa ser atribuído à prática de alongamentos.

Saindo da discussão teórica, um trabalho prático na mesma área comparou a rigidez da perna com a rigidez de diferentes músculos e tendões durante a corrida, utilizando técnicas sofisticadas de ultrasonografia, imagens em 3D e plataformas de força. O estudo confirmou a relação entre rigidez de diferentes estruturas das pernas e economia de corrida apenas para o tendão do gastrocnêmio medial (panturrilha), enquanto diversos outros tendões e músculos e mesmo a rigidez da perna como um todo não apresentaram qualquer relação com a economia de corrida. 

Em bom português, ambos os trabalhos mostraram que para fins de performance e desempenho o grau de flexibilidade de um indivíduo não está relacionado às propriedades mecânicas dos tendões, e estas por sua vez não estão vinculadas com a economia de corrida. Ou seja, indivíduos com menor amplitude de movimento em algumas articulações parecem, sim, ter uma melhor economia de corrida, mas as intervenções de treino de flexibilidade, como as utilizadas hoje, são insuficientes para alterar esse quadro, quer o corredor se torne mais ou menos flexível. Recentemente diversos trabalhos apontaram para uma redução de força logo após uma sessão de alongamentos, e isso vem sendo usado como argumento pelos grupos anti-alongamento. 

Um terceiro trabalho na área realizou uma revisão de todo o material já publicado sobre os efeitos do alongamento sobre a força máxima. O estudo mostrou que só existe evidência concreta para este efeito quando alongamentos são concretizados por mais de 60 segundos, o que é extremamente raro em situações reais. Os alongamentos normalmente realizados por corredores, por cerca de 15 segundos quando muito, não possuem qualquer efeito significativo sobre a capacidade de produção de força e, portanto, não são um problema se realizados antes do treino. Além disso, alongamentos para fins de ganho de flexibilidade não devem ser feitos após um treino intenso, quando os reflexos do corpo podem estar prejudicados, pois aí sim os músculos estariam mais suscetíveis a lesões.


ADAPTAÇÕES CIRCULATÓRIAS. A fisiologia do exercício sempre gostou de "separar" os diferentes tipos de treino em zonas, para melhor organizar o que acontece no organismo em decorrência do treinamento. Estas zonas geralmente são estabelecidas a partir de percentuais do consumo máximo de oxigênio ou da frequência cardíaca máxima.

Cada uma destas distintas intensidades é então apresentada como sendo responsável por um diferente efeito de treinamento, e para se montar uma periodização é necessário mesclar os vários elementos, para obter ganhos homogêneos nos diferentes sistemas. Por exemplo, esforços de baixa intensidade, ou abaixo do limiar anaeróbico, que geralmente fica em torno de 70-85% da frequência cardíaca máxima, é a zona de treino para causar adaptações periféricas, como o aumento da densidade mitocondrial (mitocôndrias são os corpúsculos que produzem energia dentro dos músculos), o aumento da quantidade de capilares e a melhora da circulação sanguínea periférica. Já o treinamento de alta intensidade é responsável pelas adaptações centrais, como o aumento da quantidade de sangue no organismo e hipertrofia do músculo cardíaco.

Isso até um grupo inglês mostrar que as coisas não se separam tão bem assim. Em dois trabalhos apresentados a partir do mesmo estudo, os participantes foram divididos em dois grupos: um participou de um treinamento de endurance, com 40-60 minutos de ciclismo a cerca de 65% do consumo máximo de oxigênio, e o outro de um treinamento de alta intensidade, composto por 4-6 séries máximas de 30 segundos de ciclismo. Ambos os treinos foram feitos três vezes por semana ao longo de seis semanas.

Análises obtidas por meio de de biópsias musculares (retira-se um pequeno - mesmo - pedaço de músculo para diferentes testes) revelaram que o grupo de treino de alta intensidade apresentou resultados similares e até um pouco melhores que o grupo de exercício de endurance em diversos parâmetros de vascularização periférica, como quantidade e densidade de capilares.

Foi mostrado ainda que ambos os treinamentos aumentaram a quantidade e o uso de triglicerídeos (gordura) intramuscular e a sensitividade dos músculos à insulina, o hormônio responsável por retirar o açúcar do sangue e colocá-lo para dentro dos músculos, em que é utilizado como combustível para produção de energia.


ALTA INTENSIDADE. Estes dois trabalhos comprovam que as adaptações do organismo estão longe de ser uma exclusividade de uma ou outra "zona" de intensidade, e que criar uma periodização baseado somente nessas ideias, apesar de não ser um sistema falho, é uma ilusão. De quebra, ainda veio a boa notícia para quem não gosta de se exercitar, pois o grupo de treino de alta intensidade conseguiu resultados benéficos para a saúde com cerca de apenas nove minutos de exercício a cada semana!

Reforçando estes achados, um outro trabalho mostrou que uma sessão de seis séries de apenas três minutos, a 90% do consumo máximo de oxigênio, estimulam maior produção de moléculas sinalizadoras do que 50 minutos de corrida constante a 70% do máximo. Estas moléculas são indicativas dos processos químicos responsáveis pelas adaptações estruturais do organismo, ou seja, se uma sessão gera mais moléculas sinalizadoras, espera-se que aquela sessão produza mais adaptações.


MUITA TEORIA. Existe a história que no futuro a medicina estará tão especializada que existirão os médicos para tratar o olho esquerdo e outros para cuidar do direito. Este congresso mostrou que as ciências do esporte estão rumando na mesma direção. Talvez devido à dificuldade em lidar com o assunto, o que menos se viu foram trabalhos com uma aplicação prática para o treinamento das diferentes modalidades. Ao invés disso, os trabalhos estão cada vez mais focados em aspectos microscópicos de uma determinada área ou efeito de algum tipo de exercício.