Quem sou eu

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Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

CAFÉ E LONGEVIDADE !!!

Quem toma café pode viver mais. Essa foi a conclusão de uma pesquisa feita por cientistas do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos.

Durante o estudo, os pesquisadores analisaram cerca 400 mil pessoas. Após 14 anos, eles compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com dos que não bebem. Foram considerados todos os motivos de óbitos.

Ciência Pesquisas

Então, eles descobriram que o número de mortes foi menor entre os participantes que tomavam, pelo menos, três xícaras por dia. Quem bebe menos que essa quantidade não ganha muita vantagem quando comparado com aqueles que não gostam da bebida.

Além disso, quem toma de quatro a cinco xícaras todos os dias tem vantagem ainda maior. As chances de morrer entre os homens que bebiam essa quantidade era de até 12% e das mulheres 16% mais chances de viver. Aqueles mais viciados, que tomam seis xícaras ou mais por dia, as chances de morrer diminuem 10% para os homens e 15% nas mulheres.

Portanto, quem gosta de café tem menos probabilidade de morrer de doenças cardíacas, doenças respiratórias, lesões, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e infecções.

Apesar dessa associação positiva, os cientistas ressaltam que o mérito de viver mais não é exclusivo aos consumidores da bebida. Além disso, os resultados são preliminares. A pesquisa foi publicada no periódico científico New England Journal of Medicine.

TRIATHLON EM LONDRES !!

A lista oficial dos atletas que disputarão o triathlon nas Olimpíadas ainda não foi divulgada pela União Internacional de Triathlon (ITU), mas a partir dos resultados obtidos pelo Brasil, três triatletas foram classificados.

O diretor técnico da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri), Marco Antônio La Porta Júnior, confirmou a presença de Reinado Colucci, Diogo Sclebin e Pâmella Oliveira nos Jogos de Londres.

A prova do Circuito Mundial realizada em Madrid, na Espanha, no domingo (27/05), foi a última classificatória para os Jogos. “Após dois anos de trabalhos intensos, encerrou-se o processo de qualificação olímpica do triathlon brasileiro para Londres”, afirma La Porta.

Sem competir em Madrid, Reinaldo Colucci garantiu a vaga por ter levado a medalha de ouro em Puerto Vallarta, nos Jogos Pan-Americanos do México, em 2011. Diogo Sclebin foi, depois de Colucci, o melhor brasileiro classificado no Ranking Olímpico. E também pelo Ranking, a triatleta Pâmella Oliveira ratificou a classificação.

PÂMELLA OLIVEIRA
Pâmella nasceu em 1987 em Vila Velha, no Espírito Santo. Começou a praticar natação quando ainda era criança. Com o tempo, ela participou de Campeonatos Brasileiros e Troféu Brasil de Natação e obteve bons resultados. No final de 2007, foi convidada pela CBTri a ingressar no triathlon.

Atualmente, a atleta é a primeira no Ranking Nacional e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do México, em 2011. Foi vice-campeã na Copa do Mundo do México e o nono lugar na Copa do Mundo do Japão.

Nome: Pâmella Nascimento de Oliveira
Altura: 1,65 metros
Peso: 58 quilos
Data de Nascimento: 06/10/87
Onde Nasceu: Vila Velha (ES)

DIOGO SCLEBIN
Diogo é um dos grandes nomes do triathlon nacional. Ele pode ser considerado um dos mais completos nas três modalidades. Desde criança praticava natação, corridas de rua e realizava cicloviagens. Ao completar 18 anos, Diogo ingressou no triathlon.

O triatleta de 29 anos é membro da Seleção Brasileira de Triathlon desde 2008 e foi tricampeão do Campeonato Sul-Americano, em 2008, 2010 e 2011. Na Copa do Mundo do Japão, ele foi o 18º colocado e, na Copa do Mundo da Austrália, o 19º. Em 2011, Diogo conquistou o oitavo lugar na Copa do Mundo do Canadá e também na Copa do Mundo da Espanha.

Nome: Diogo Sclebin Costa Martins
Altura: 1,90 metros
Peso: 80 quilos
Data de Nascimento: 06/05/1982
Onde Nasceu: Rio de Janeiro (RJ)

REINALDO COLUCCI
Reinaldo Colucci é o triatleta brasileiro com melhores resultados internacionais nos últimos anos. A vaga para Londres foi garantida quando ele venceu os Jogos Pan-Americanos do México, em 2011, e levou a tão esperada medalha de ouro.

Reinaldo também levou o ouro na etapa da Hungria da Copa do Mundo, uma das maiores conquistas da história recente do triathlon nacional. O triatleta natural de Descalvado, interior de São Paulo, obteve a quarta colocação no ITU World Cup no México.

Nome: Reinaldo Colucci
Altura: 1.90 metros
Peso: 74 quilos
Data de Nascimento: 29/10/1985
Onde Nasceu: Descalvado (SP)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

TRIATHLON EM LONDRES !!

Trinta e nove países conquistaram vaga para disputar o triathlon nos Jogos Olímpicos de Londres, em agosto. 
É um recorde para a modalidade, que está nas Olimpíadas desde 2000, em Sydney – quando 34 nações foram representadas.

Na edição seguinte, Atenas 2004, o número caiu para 33 e em Pequim 2008 foram 36. Das 39 delegações que vão para o Reino Unido neste ano, cinco são estreantes: Coreia do Sul, Equador, Eslovênia, Maurício e Mônaco.
“Ter um recorde de países representados de todos os cinco continentes é um indicativo do crescimento e desenvolvimento do triathlon pelo mundo”, diz Marisol Casado, presidente da União Internacional de Triathlon (ITU) e membro do Comitê Olímpico Internacional.
Oito comitês olímpicos nacionais levarão o número máximo de três triatletas em cada categoria, sendo que seis destes países serão tanto no masculino como no feminino. São eles:
•Alemanha
•Austrália
•Espanha
•França
•Nova Zelândia
•Reino Unido
Completam a categoria feminina os Estados Unidos e o Japão, e na categoria masculina, a Rússia e o Canadá. O Brasil estará representado com Reinaldo Colucci e Diogo Sclebin entre os homens (prova em 07/08) e com Pâmella Oliveira entre as mulheres (04/08).

TESTE 1KM ABRIL EQUIPE CHINA


TESTE 1000 METROS ABRIL 2012
(EQUIPE CHINA)

RANIERE SILVA 16´05´´
IRANDIR SILVA ATLÂNTICO 19´06´´
FRANCISCO 20´58´´
HÉLIO EVARISTO ATLÂNTICO 21´00´´
RAFAEL MACHADO 21´02´´
NICOLAS ATLÂNTICO 21´43´´
MAURICÉLIO (CÉLIO) DOS SANTOS 22´34´´
ANGELO ATLÂNTICO 22´44´´
GUILHERME GOMES 23´29´´
GABRIEL COBANA 23´32´´
JOÃO NETO 24´10´´
FERNANDA CANUTO ATLÂNTICO 24´10
NATALIE VERMMER ATLÂNTICO 24´27´´
MAGNUS ALEXANDRE ATLÂNTICO 24´40´´


  


25 MINUTOS

         HELENA SAMPAIO COBANA 988MTS 
            GISELE ATLÂNTICO  975MTRS
         JOÃO BULL 975MTS
 JOÃO LUCAS 975MTS
 SAMUEL ATLÂNTICO 970
RUDAN LOBO ATLÂNTICO 885MTS
         MARCELO MOURA ATLÂNTICO 880MTS
         MARINA SAMPAIO COBANA 737MTS
         ÉRICO SOARES ATLÂNTICO 675MTS
ROBERTO ALEXSANDRO 550MTS
        TAINÁ DE ARAÚJO ATLÂNTICO 525MTS
        NETA MOREIRA ATLÂNTICO 525MTS
CRISTIANE DA SILVA ATLÂNTICO 500MTS
ANDRÉA COBANA 475MTS
        KARINA CÂMARA ATLÂNTICO 450MTS
OSMAR MARINHO 450MTS
SUZANE FERREIRA 425MTS
BRUNELLA COBANA 350MTS




TESTE 1KM EQUIPE CHINA MAIO


TESTE 1000 METROS MAIO 2012
(EQUIPE CHINA)

RANIERE SILVA 15´34´´
IRANDIR SILVA ATLÂNTICO 18´41´´
RAFAEL MACHADO 19´34´´
THELMO VARELA 19´54´´
FRANCISCO FILHO ATLÂNTICO 21´00´´
HÉLIO EVARISTO ATLÂNTICO 21´00´´
NICOLAS ATLÂNTICO 21´43´´
JOÃO NETO 22´08´´
GUILHERME GOMES 23´29´´
GABRIEL COBANA 23´32´´
SILVIO RENATO 23´50´´
GISELE ATLÂNTICO 23´55´´
MAURICÉLIO (CÉLIO) DOS SANTOS 24´01´´
JOÃO LUCAS ATLÂNTICO 24´18´´
NATALIE VERMMER ATLÂNTICO 24´27´´
MAGNUS ALEXANDRE ATLÂNTICO 23´32´´


  


25 MINUTOS

            GISELE ATLÂNTICO  975MTRS
         JOÃO BULL ATLÂNTICO 975MTS
         SAMUEL PRAXEDES ATLÂNTICO 970MTS
         HELENA SAMPAIO COBANA 900MTS
         MARCELO MOURA ATLÂNTICO 900MTS
         BRUNA BAPTISTA ATLÂNTICO 888MTS
 RUDAN LOBO ATLÂNTICO 850MTS
         SAMUEL PRADO ATLÂNTICO 815MTS
         ÉRICO SOARES ATLÂNTICO 788MTS
         MARINA SAMPAIO COBANA 737MTS
         TAINÁ DE ARAÚJO ATLÂNTICO 730MTS
         SINARA ATLÂNTICO 685MTS
 ROBERTO ALEXSANDRO 550MTS
ANDRÉA COBANA 530MTS
        RENATA COBANA 450MTS
        SUZANE FERREIRA 425MTS
        NALVA COBANA 325MTS
        REBECA PRADO ATLÂNTICO 283MTS
        THUANY RAMOS ATLÂNTICO 283MTS





quarta-feira, 13 de junho de 2012

UMA COLHER !

Média de consumo diário do brasileiro, porém, é mais que o dobro disso. Cerca de 25% da população tem hipertensão, que costuma ser silenciosa.

As pessoas comem sal o tempo todo, muitas vezes sem perceber. Não é porque você não adicionou o condimento à comida que ela já não esteja salgada o suficiente – e até mais que o recomendado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, os brasileiros devem ingerir no máximo 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá. A média de consumo, porém, é de 12 gramas diários.

Cerca de 40% do sal é composto de sódio. Para saber a quantidade de sal em um alimento,basta multiplicar o valor de sódio no rótulo de um alimento por 2,5. Por exemplo: algo com 500 mg de sódio tem 1,25 g de sal.

Alimentos prontos – como congelados, enlatados e produtos em conserva – já são bastante condimentados por si sós, porque o sódio age como conservante, para prolongar a vida útil da mercadoria.

Se você passar da medida de sal, pode sofrer de pressão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e até câncer, segundo a cardiologista Ludmila Hajjar e o nefrologista Décio Mion.

Quando o pai e a mãe são hipertensos, a chance de o filho ter pressão alta é de 60%. Os doces e as bebidas doces também têm sódio/sal, como é o caso dos refrigerantes. As massas instantâneas, pães de forma, francês e bisnaguinhas, bolos prontos, batata frita e palha também têm alta concentração.

Efeitos da hipertensão

A maioria das pessoas hipertensas não sente nada. O problema não dá sinais nem sintomas de que já está instalado no organismo. Alguns indivíduos, porém, sentem tontura, vista embaçada, palpitação e dor de cabeça, além de zumbido no ouvido e visão de pontos brilhantes.

O excesso de sal ajuda a reter líquidos e aumentar o volume e a pressão sanguínea. O sangue bombeado com mais força agride o revestimento dos vasos (endotélio), provoca pequenas cicatrizes e contribui para o entupimento.

As consequências da hipertensão nos diversos órgãos estão relacionadas principalmente à lesão dos vasos e à sobrecarga para o funcionamento deles.

Como o coração é um músculo, ao fazer mais força ele aumenta de tamanho – como o bíceps de um halterofilista. Essa hipertrofia dificulta ainda mais a chegada de oxigênio e nutrientes.

Se um trombo se forma em um vaso do coração, pode ocorrer um infarto, que é a morte de tecido cardíaco. Se a mesma lesão acontecer em um vaso que irriga o cérebro, pode haver um acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame.

Dicas para controlar a hipertensão

Perder peso é a forma mais efetiva de baixar a pressão sem usar remédios. E não é necessário emagrecer demais: em média, uma redução de 5 kg diminui a pressão em 5 mm Hg.

Fazer exercícios também ajuda no controle da hipertensão, melhora o nível de colesterol e o perfil glicêmico.O objetivo deve ser: 30 minutos de atividade aeróbia, pelo menos três vezes por semana.

Além disso, beber álcool em quantidade moderada traz benefícios cardiovasculares, mas o consumo de mais de dois drinks diários eleva a pressão.

Meta do país
Até 2022, o Brasil tem uma meta de atingir o valor de 5 gramas diários, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).

A indústria de alimentos também aderiu ao objetivo, e assinou um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães, bisnaguinhas.

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, linguiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, sopas e papinha salgada).

domingo, 10 de junho de 2012

Exageros !!!

Insônia, desequilíbrio e indisposição são sinais de que atividade física deve ser reduzida

Especialistas em exercícios e condicionameno físico alertam que o exagero nos treinamentos são prejudiciais ao corpo e podem ter até consequências psicológicas, prejudicando a rotina de quem passa do ponto na academia.
"Temos exemplos bons e ruins de pessoas que exageram. Exercícios são como uma droga - se não faz o bastante, não obtém a parte boa, mas se faz demais, vai ter problemas", afirma Geralyn Coopersmith, diretora do Instituto de Condicionamento Físico Equinox, dos Estados Unidos.
Contusões nas canelas, nos calcanhares e tendinite são alguns dos problemas mais comuns entre os exagerados. Cansaço, irritação e mudanças repentinas de humor, aumento do ritmo cardíaco, febre e indisposição são sitomas de que a pessoa passou do ponto, alerta. "Em alguns dias, deve ser intenso, em outros, nem tanto. Se houver exagero, o corpo pode não aguentar".

A personal trainer Amy Dixon, responsável por uma série de DVDs para quem quer se exercitar em casa, diz tratar do assunto do exagero com seus alunos, mas o faz de forma delicada e apenas com quem está disposto a ouvir. "Quem treina de manhã e de noite exagera um pouco. O corpo acaba cansando", alerta.

Já o fisiologista Tom Holland, de Connecticut, disse ter abandonado clientes que pediram que ele forçasse ainda mais os treinos - cuja carga já era pesada. "Há pessoas que acreditam ser o Lance Armstrong", diz, em referência ao ciclista americano conhecido pela resistência incomum. "Tento fazer com que não se machuquem. Sempre coloco um dia de descanso no programa, mas quando os clientes tentam eliminá-lo, tento explicar que são essas folgas que os mantêm saudáveis", diz.

O problema, porém, pode ser psicológico. Jessica Matthews, do Conselho Americano de Exercícios Físicos, já mandou alguns alunos procurarem ajuda. "É ótimo ter profissionais que ajudam os clientes a perceber que existe um problema". Dores de cabeça, insônia e dores musculares recorrentes são sinais de que a rotina deve ser reduzida. "Há muitos enefícios em se exercitar, mas o exagero faz com que esses fatores bons não apareçam", conclui.

Corrida !!

Você sobreviveu a boa parte do treinamento sem sofrer lesões relevantes. Mas, quando está na fase de redução gradual de volume, sente uma pontada no pé ou uma rigidez nos joelhos nas corridas em descidas. E então começa a questionar seus planos para aquela prova. Será que ainda pode tentar um recorde pessoal?

Consegue aguentar 42 km ou deveria tentar uma meia maratona? "Ao treinarmos para uma prova, a carga de treino aumenta e crescem as chances de ocorrerem problemas, especialmente se você se esforça muito mais que de costume. E algumas dores não devem ser ignoradas", diz Tim Hilden, maratonista e fisioterapeuta no Colorado (EUA). A seguir, Hilden indica quando seguir em frente e quando reavaliar as metas para a competição.

O problema: Dores generalizadas

Siga em frente: É normal sentir dor e cansaço em todo o corpo, principalmente no auge do treinamento. Esses sintomas devem desaparecer quando você passar a correr menos e tiver mais tempo para se recuperar (na fase de redução de volume).

Vá com calma: Quando você consegue definir o local específico da dor, geralmente isso é um sinal de lesão. Procure um especialistas em medicina esportiva – só assim você saberá se deve mudar os planos de competição.

O problema: Rigidez e dor

Siga em frente: Se esses sintomas desaparecerem durante o treino, depois que você tiver aquecido, provavelmente trata-se de uma "dor muscular de início tardio" (uma consequência de seu último treino pesado). Ou talvez você tenha ficado muito tempo sentado no trabalho.

Vá com calma: Se esses sintomas persistirem ou piorarem enquanto você corre, talvez você tenha sofrido uma lesão. Reduza a carga de treino, faça alongamento, coloque gelo e massageie o local da dor. Se essas medidas não tiverem efeito, procure um médico.

O problema: Dor durante um treino específico (como os intervalados)

Siga em frente: Deixe de fazer o treino que está agravando sua dor, mas continue treinando em menor intensidade. Seguir uma rotina de treinos leves é suficiente para que você cruze a linha de chegada.

Vá com calma: Se os treinos que provocam dor são fundamentais para você alcançar sua meta na competição, não participe dessa prova. Faça o tratamento adequado, livre-se da dor e só então retome o treino intenso.

O problema: Lesão

Siga em frente: Joelho de corredor, síndrome da banda iliotibial, fascite plantar e canelite são problemas que você consegue superar, se não estiver mancando. No caso de maratonistas, talvez seja preciso mudar as metas para a prova. Coloque gelo e massageie o local da dor e faça alongamento durante a fase de redução de volume de treino.

Vá com calma: Uma fratura por estresse ou um estiramento muscular indicam "fim da linha". Essas lesões são graves demais para você seguir em frente e você não vai se divertir se tiver de mancar até a chegada. Dê tempo a si mesmo para se recuperar totalmente e voltar com força total.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

MÚSICA PARA O CORPO !!

Quem deseja otimizar o treino não precisa apenas investir em roupas mais leves e tênis adequados. A playlist que você escuta enquanto malha, corre ou caminha afeta, e muito, seu desempenho.

Portanto, ela deve ser montada levando em consideração qual exercício você realizará e o bpm (batimento por minuto) de cada canção. É o que aponta o estudo de Marcelo Bigliassi, publicado na Revista Brasileira de Psicologia do Esporte.

Mas para montar uma listagem com músicas adequadas para a atividade é preciso selecionar as canções levando em consideração o gosto pessoal e o quanto a canção é motivadora. "A pessoa deve escolher uma música que ela se sinta confortável ouvindo e, caso ela não tenha como medir o bpm e avaliar se é uma boa escolha, o ideal é que ela tenha pelo menos o batimento próximo da frequência de passadas que ela dá", recomenda Bigliassi.

Não existe nenhum estilo musical proibido para se ouvir durante os treinos. Bigliassi indica acrescentar na listagem músicas que tragam alguma recordação boa e revigorante. "É uma música que assim que começa a tocar estimula e dá um gás para que a pessoa continue fazendo a atividade", determina.  

Ouvir música durante a prática de atividades é recomendado com base em estudos de processamento paralelo. "À medida que a pessoa faz um exercício ela foca mais no que escuta do que nas pequenas dores e no cansaço que a atividade traz", revela.

Músicas de caráter inspirador também podem ajudar a dar um ânimo para levantar do sofá e ir para a academia. "A Eye of The Tiger, trilha do filme Rocky Balboa, por exemplo, já foi alvo de diversos estudos, pois ela passa uma mensagem positiva e quando usada antes de praticar uma atividade apresenta melhorias nessa atividade", explica.  

Medir o bpm  

Diversos aplicativos podem ser baixados na internet para identificar qual o batimento por minuto de uma canção, mas ainda assim mostrar a lista ao professor de Educação Física é uma das melhores opções. "A pessoa deve procurar um profissional com conhecimento para se certificar se as músicas escolhidas são adequadas ao treino que ele realiza", destaca ele.  

Uma música ideal para uma corrida de maior intensidade deve ter, em média, uma variação de 120 a 145 bpm. Já uma caminhada moderada, entre 115 e 125, enquanto uma caminhada leve deve ter até 100 bpm. Ainda que escutar uma música com o bpm incorreto para atividade física possa afetar o treino, ela não traz nenhum tipo de prejuízo para o corpo. "Mas nem sempre ouvir uma música dessas é ruim, pois durante uma atividade a pessoa pode usar uma música não sincronizada, mas ter os batimentos cardíacos aumentados por essa canção ser motivacional e aumentar a ativação para a tarefa", pondera o autor do estudo.  

Músicas diferentes para cada treino

Para quem treina musculação, mas não deixa o treino aeróbio de lado, o ideal é separar os treinos em duas playlists, pois cada exercício tem uma execução rítmica diferente. "A corrida tem uma batida, enquanto a musculação tem outra. Quando a pessoa está fazendo um treino de hipertrofia, uma música muito rápida sai da pulsação rítmica do próprio exercício e isso não é adequado", destaca Carlos Hernan Guerrero Santana, membro do Conselho de Educação Física de SP.  

Bigliassi indica músicas motivacionais para os treinos de musculação. "É muito difícil sincronizar uma música com as repetições de cada exercício, teria que colocar uma canção muito lenta e o caráter motivacional fica perdido", alerta.

Para quem costuma fazer um treino de alongamento antes de iniciar outras atividades, essa playlist também deve ser composta de músicas diferentes e mais calmas.  

Playlists prontas  

O iTunes, reprodutor de áudio desenvolvido pela Apple, dispõe de diversas playlists que podem ser baixadas para a prática de diferentes tipos de exercícios. No entanto, Bigliassi alerta que as músicas selecionadas nem sempre têm a mesma qualidade motivacional para cada um. "Não existe uma única canção que motive a todos. É uma escolha muito pessoal", explica.

Além disso, existe a questão da sincronização dos movimentos. "A música proposta pode oferecer uma intensidade diferente, pois mesmo que eles tenham elaborado a listagem pensando numa frequência de passadas média, isso varia de pessoa para pessoa”, define.