Sendo uma modalidade de grande
apelo, sem objeções por parte dos praticantes, segundo Akiau, o
ciclismo indoor possui programas com nomes variados, como spinning e RPM
e pode ser praticado em diferentes ambientes, sendo sucesso entre os
alunos que buscam resultados rápidos e alta motivação e um de seus
pontos altos de prática é nas academias de cruzeiros, onde se combina o
vento e a paisagem do espaço aberto à atividade em local fixo. O
bem-estar que provoca é tanto que as aulas são sempre concorridas, mesmo
que os praticantes estejam em férias ou simplesmente viajando para
relaxar da rotina estressante.
Tanto sucesso implica no desafio
que Marco Corradi, supervisor de marketing da Movement
(www.movement.com.br), empresa fabricante de equipamentos fitness, conta
existir entre os gestores de academia, que é adequar a agenda à grande
procura dos alunos pela aula: “muitas vezes o agendamento se torna
escasso para a demanda”.
Alta performance
Animada,
as aulas de ciclismo indoor apostam na combinação de música, motivação
de professor e grupo de alunos e resultados rápidos como equação de
sucesso para a alta procura nas academias, em especial dentre o público
feminino. “O ciclismo indoor é uma prática muito eficiente e pode-se
gastar perto de 1000 calorias, dependendo da duração e da intensidade da
aula. Na média, as pessoas normais, sem grandes pretensões atléticas,
chegam a gastar entre 500 e 600 calorias em uma aula”, indica Akiau.
Dono
de duas academias em Presidente Prudente (SP), Roberto Tanabe
(www.atleticacademia.com.br) conta que a fama de emagrecedora da aula de
spinning a torna atraente, mas o sucesso da aula é diretamente
influenciado pela experiência e animação do professor, qualidade das
bicicletas e conforto da sala de aula. “Ano passado tivemos uma marca de
bicicletas que requeria muita manutenção. Eram 30 equipamentos e só 15
funcionavam. Arrumava todas elas e durava uma semana, duas e voltavam a
quebrar, porque o pessoal transfere muita força pros pedais durante as
aulas, então se o equipamento não tiver uma boa resistência, não for
bem-feito, quebra bastante e isso pesa porque além da manutenção, não
retém clientes. O aluno vai fazer a aula, não tem bike e fica com a
impressão de que o proprietário não faz manutenção. Acaba dando
prejuízo.”
A seleção de músicas ajuda a determinar o ritmo da
aula, mas somente ela não é suficiente para que a prática se torne
atrativa. Akiau destaca que o preparo do professor também é essencial
para que o ciclismo indoor se torne seguro e encantador: “recomenda-se a
procura de profissionais bem preparados e que apresentam alguma das
boas certificações conhecidas e reconhecidas”.
Corradi destaca
que encontrar bons profissionais é o segundo desafio das academias
atualmente: “os bons profissionais crescem em uma taxa menor do que a de
interessados pelas aulas. Assim, há muitos professores, mas nem todos
sabem conduzir a aula para que ela seja interessante. Encontrar um bom
profissional, contratá-lo e retê-lo é desafiador e ajuda a fazer das
aulas um sucesso entre os alunos”.
Por dentro da academia
Para
montar uma sala de ciclismo indoor, o gestor precisa de uma sala de
ginástica que comporte as bicicletas e o investimento em treinamento
para os profissionais que vão ministrar as aulas. Corradi conta que as
salas podem conter de cinco bikes, para aulas mais personalizadas, até
70, como ele já viu em grandes academias. “Não existe uma métrica
universal de distância entre as bikes, mas as aulas coletivas têm que
levar em conta a individualidade dos alunos e quando há a superlotação
da sala, acaba-se tendo um revés enorme, porque as pessoas se sentem
incomodadas com a falta de espaço”, explica o supervisor de marketing da
Movement.
Tanabe conta que é preciso ter uma sala climatizada e
bem arejada também. “Só ar condicionado não basta.” Como gestor, ele
indica que a qualidade do equipamento a ser adquirido também exerce
influência na hora de reter os alunos, porque eles sentem se há uma
melhor ergonomia, se a bicicleta é mais macia para pedalar e o ajuste,
mais suave. “Depois que troquei os equipamentos, passei a lotar todas as
aulas do período noturno e tive até que comprar mais bicicletas. Se o
cliente já tem um pouco de resistência em praticar atividade física, ao
chegar na academia e a bicicleta estiver quebrada ou não for bem
ajustada, ele vai perder o pouco do prazer de fazer aquela aula”,
comenta.
Akiau diz que “o mais caro é o equipamento, mas hoje o
obstáculo já foi vencido pela concorrência no mercado, financiamentos
mais acessíveis e, principalmente, pelo progresso de algumas marcas
nacionais que não deixam nada a desejar para as importadas”. A
diversidade de equipamentos, embora leve a uma variação de preços que
possa ser atraente, também leva a dúvidas sobre como escolher a bike que
melhor atenda às necessidades da academia, sem que o investimento seja
perdido.
“Sinto que a escolha é pela durabilidade. Por ser uma
aula que demanda muito esforço por parte do equipamento, precisa-se de
uma bicicleta que seja resistente. Hoje, na Movement, temos, por
exemplo, bicicletas de inox, com proteção específica em suas partes e
sistema de freios bem resguardado para que ela resista à maresia e às
intempéries e, com isso, dure mais. São bikes que podem ser colocadas
nos navios de cruzeiro e nas academias de litoral e que vão sofrer bem
menos corrosão”, ensina Corradi.
Outro ponto interessante a ser
observado é o valor residual do equipamento. Corradi exemplifica de
forma didática: “brinco que os equipamentos da Movement são como um
carro Gol. Você compra zero, usa bastante por três anos e, depois,
quando quer vender sempre vai achar gente interessada em comprar e que
vai pagar mais do que pagaria para o concorrente”. Para o gestor, esse
valor residual é importante porque demonstra não apenas o valor agregado
e a qualidade do material como a certeza de que ele fez um bom
investimento.
O sócio-fundador da Body Systems na América Latina
ensina ainda que a melhor forma de selecionar o equipamento é investigar
a rapidez e eficiência da assistência técnica. “Algumas marcas são
muito famosas, mas não oferecem o pós-venda com a agilidade necessária.
Uma bicicleta parada por falta de manutenção cria graves problemas para a
academia junto aos clientes. Por isso, escolher empresas renomadas no
mercado, com anos de experiência e excelente reputação é fundamental,
mesmo que o investimento seja um pouco mais caro.” Corradi não apenas
concorda como aponta que esse tópico é essencial para os fabricantes
responsáveis, como a Movement: “temos a maior rede de assistência
técnica no Brasil, com autorizadas e treinadas em diversos lugares para
garantir a rapidez no atendimento”.
Na hora de montar e “vender”
as aulas para os alunos, é essencial ter em mente que “lugar de
professor é no assento” e que as aulas devem ter começo, meio e fim.
“Pode parecer fácil, mas uma boa aula exige muito estudo, experiência e
cuidados com a instrução para ser segura, prazerosa e gerar resultados
rápidos”, conclui Paulo Akiau.
Quem sou eu
- CHINA PERSONAL TRAINER CREF 000-504 G/RN (84)VIVO 98848-1292 / TIM - WHATSAPP 99636 - 8474 / IG @chinapersonal
- Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.
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