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Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

quinta-feira, 21 de março de 2013

ACIDENTES AFASTAM CICLISTAS DAS RUAS !

Sendo uma modalidade de grande apelo, sem objeções por parte dos praticantes, segundo Akiau, o ciclismo indoor possui programas com nomes variados, como spinning e RPM e pode ser praticado em diferentes ambientes, sendo sucesso entre os alunos que buscam resultados rápidos e alta motivação e um de seus pontos altos de prática é nas academias de cruzeiros, onde se combina o vento e a paisagem do espaço aberto à atividade em local fixo. O bem-estar que provoca é tanto que as aulas são sempre concorridas, mesmo que os praticantes estejam em férias ou simplesmente viajando para relaxar da rotina estressante.

Tanto sucesso implica no desafio que Marco Corradi, supervisor de marketing da Movement (www.movement.com.br), empresa fabricante de equipamentos fitness, conta existir entre os gestores de academia, que é adequar a agenda à grande procura dos alunos pela aula: “muitas vezes o agendamento se torna escasso para a demanda”.

Alta performance

Animada, as aulas de ciclismo indoor apostam na combinação de música, motivação de professor e grupo de alunos e resultados rápidos como equação de sucesso para a alta procura nas academias, em especial dentre o público feminino. “O ciclismo indoor é uma prática muito eficiente e pode-se gastar perto de 1000 calorias, dependendo da duração e da intensidade da aula. Na média, as pessoas normais, sem grandes pretensões atléticas, chegam a gastar entre 500 e 600 calorias em uma aula”, indica Akiau.

Dono de duas academias em Presidente Prudente (SP), Roberto Tanabe (www.atleticacademia.com.br) conta que a fama de emagrecedora da aula de spinning a torna atraente, mas o sucesso da aula é diretamente influenciado pela experiência e animação do professor, qualidade das bicicletas e conforto da sala de aula. “Ano passado tivemos uma marca de bicicletas que requeria muita manutenção. Eram 30 equipamentos e só 15 funcionavam. Arrumava todas elas e durava uma semana, duas e voltavam a quebrar, porque o pessoal transfere muita força pros pedais durante as aulas, então se o equipamento não tiver uma boa resistência, não for bem-feito, quebra bastante e isso pesa porque além da manutenção, não retém clientes. O aluno vai fazer a aula, não tem bike e fica com a impressão de que o proprietário não faz manutenção. Acaba dando prejuízo.”

A seleção de músicas ajuda a determinar o ritmo da aula, mas somente ela não é suficiente para que a prática se torne atrativa. Akiau destaca que o preparo do professor também é essencial para que o ciclismo indoor se torne seguro e encantador: “recomenda-se a procura de profissionais bem preparados e que apresentam alguma das boas certificações conhecidas e reconhecidas”.

Corradi destaca que encontrar bons profissionais é o segundo desafio das academias atualmente: “os bons profissionais crescem em uma taxa menor do que a de interessados pelas aulas. Assim, há muitos professores, mas nem todos sabem conduzir a aula para que ela seja interessante. Encontrar um bom profissional, contratá-lo e retê-lo é desafiador e ajuda a fazer das aulas um sucesso entre os alunos”.

Por dentro da academia

Para montar uma sala de ciclismo indoor, o gestor precisa de uma sala de ginástica que comporte as bicicletas e o investimento em treinamento para os profissionais que vão ministrar as aulas. Corradi conta que as salas podem conter de cinco bikes, para aulas mais personalizadas, até 70, como ele já viu em grandes academias. “Não existe uma métrica universal de distância entre as bikes, mas as aulas coletivas têm que levar em conta a individualidade dos alunos e quando há a superlotação da sala, acaba-se tendo um revés enorme, porque as pessoas se sentem incomodadas com a falta de espaço”, explica o supervisor de marketing da Movement.

Tanabe conta que é preciso ter uma sala climatizada e bem arejada também. “Só ar condicionado não basta.” Como gestor, ele indica que a qualidade do equipamento a ser adquirido também exerce influência na hora de reter os alunos, porque eles sentem se há uma melhor ergonomia, se a bicicleta é mais macia para pedalar e o ajuste, mais suave. “Depois que troquei os equipamentos, passei a lotar todas as aulas do período noturno e tive até que comprar mais bicicletas. Se o cliente já tem um pouco de resistência em praticar atividade física, ao chegar na academia e a bicicleta estiver quebrada ou não for bem ajustada, ele vai perder o pouco do prazer de fazer aquela aula”, comenta.

Akiau diz que “o mais caro é o equipamento, mas hoje o obstáculo já foi vencido pela concorrência no mercado, financiamentos mais acessíveis e, principalmente, pelo progresso de algumas marcas nacionais que não deixam nada a desejar para as importadas”. A diversidade de equipamentos, embora leve a uma variação de preços que possa ser atraente, também leva a dúvidas sobre como escolher a bike que melhor atenda às necessidades da academia, sem que o investimento seja perdido.

“Sinto que a escolha é pela durabilidade. Por ser uma aula que demanda muito esforço por parte do equipamento, precisa-se de uma bicicleta que seja resistente. Hoje, na Movement, temos, por exemplo, bicicletas de inox, com proteção específica em suas partes e sistema de freios bem resguardado para que ela resista à maresia e às intempéries e, com isso, dure mais. São bikes que podem ser colocadas nos navios de cruzeiro e nas academias de litoral e que vão sofrer bem menos corrosão”, ensina Corradi.

Outro ponto interessante a ser observado é o valor residual do equipamento. Corradi exemplifica de forma didática: “brinco que os equipamentos da Movement são como um carro Gol. Você compra zero, usa bastante por três anos e, depois, quando quer vender sempre vai achar gente interessada em comprar e que vai pagar mais do que pagaria para o concorrente”. Para o gestor, esse valor residual é importante porque demonstra não apenas o valor agregado e a qualidade do material como a certeza de que ele fez um bom investimento.

O sócio-fundador da Body Systems na América Latina ensina ainda que a melhor forma de selecionar o equipamento é investigar a rapidez e eficiência da assistência técnica. “Algumas marcas são muito famosas, mas não oferecem o pós-venda com a agilidade necessária. Uma bicicleta parada por falta de manutenção cria graves problemas para a academia junto aos clientes. Por isso, escolher empresas renomadas no mercado, com anos de experiência e excelente reputação é fundamental, mesmo que o investimento seja um pouco mais caro.” Corradi não apenas concorda como aponta que esse tópico é essencial para os fabricantes responsáveis, como a Movement: “temos a maior rede de assistência técnica no Brasil, com autorizadas e treinadas em diversos lugares para garantir a rapidez no atendimento”.

Na hora de montar e “vender” as aulas para os alunos, é essencial ter em mente que “lugar de professor é no assento” e que as aulas devem ter começo, meio e fim. “Pode parecer fácil, mas uma boa aula exige muito estudo, experiência e cuidados com a instrução para ser segura, prazerosa e gerar resultados rápidos”, conclui Paulo Akiau.

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