Cardiologista português aponta dados sobre a prática de exercícios.
"Morte Súbita" de atletas é um evento raro.
"Morte Súbita" de atletas é um evento raro.
Ovídio Costa falava no âmbito da conferência “Do Beneficio ao Risco no Exercício Físico: Uma Abordagem Biomédica”, promovida pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte, Grupo CESPU, no Edifício da Alfândega, no Porto.
O cardiologista apontou ainda as dificuldades do ponto de vista médico em evitar-se uma situação de morte súbita, dado que é necessário rastrear 33 mil atletas para salvar uma vida, bem como a falibilidade do próprio processo.
Ovídio Costa defendeu que “a morte súbita é um evento raro, mas de enorme impacto, e choque, pois não faz sentido atletas de alta competição, e em constante monitorização, serem acometidos desta situação”.
O especialista recordou que há doenças de difícil diagnóstico e possíveis causadores de morte numa situação de pratica de exercício, pelo que defende a necessidade de dotar os recintos desportivos, e não só, com meios de reanimação eficazes.
Um dado curioso partilhado por Ovídio Costa com os cerca de mil participantes foi a revelação de que os casinos de Las Vegas são, a nível mundial, os locais que apresentam a taxa mais eficaz de reanimação quando ocorrem paragens cardíacas.
Domingos Gomes, do CESPU – Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, falou sobre a “Avaliação de fatores de risco” na prática desportiva e defendeu como objetivo principal “tentar evitar a morte”.
O médico louvou “a realização transcendente e muito rara ao nível do ensino universitário da iniciativa, que visa abordar o exercício físico na amplitude do que ele é, mas ao mesmo tempo como um risco”.
“Nas faculdades de medicina nada ou quase nada se fala sobre isso e o que acontece, por exemplo, é que há substâncias que os médicos subscrevem que, sem o quererem, são dopantes”, disse Domingos Gomes.
Num evento em que “o exercício é a vedeta máxima”, Domingos Gomes falou ainda de “outras situações, como pormenores no organismo humano, que se não forem vistos são provocadores de lesões nos desportistas”.
Para Domingos Gomes, “não há nada pior do que a perpetuação dessas lesões e queixas, que, em alguns casos, acabam com as carreiras de alguns desportistas e provocam limitações no dia a dia das outras pessoas”.
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