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Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.

quarta-feira, 27 de março de 2013

TIBIAL POSTERIOR !

Causas incluem esforço excessivo e alongamento prolongado em posição de eversão.

A tendinopatia do tendão tibial posterior acomete frequentemente corredores de todas as habilidades e se caracteriza por uma lesão degenerativa que causa dor na parte interna do pé, irradiando ao longo da face interna do tornozelo. Essa lesão é mais comum do que se imagina e é frequente em pessoas com mais de 40 anos, sobretudo mulheres.

Causa- É causada por esforço contínuo (lesões por "overuse") na medida em que ocorre a degeneração do tendão, muitas vezes por conta de uma inflamação aguda. Se não for tratada após os primeiros sintomas de dor, o quadro se torna crônico e o tratamento se tornará mais longo e difícil.

As causas incluem o esforço excessivo, alongamento exagerado e prolongado do pé em posição de eversão, traumas locais, rupturas e pronação excessiva dos pés, sobretudo em corredores.

Em alguns casos o tendão pode ser arrancado parcialmente de seu local de origem (avulsão parcial do tendão) a partir do osso navicular (um dos ossos do tarso). O músculo tibial posterior passa pela parte de trás da perna e sob o maléolo medial (proeminência óssea do lado de dentro do tornozelo) e suas ações incluem a flexão plantar (dobrar os pés para baixo), inversão e adução do pé (virar os pés para dentro).

Como evitar- A diminuição do risco deste tipo de lesão é conseguida através de exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura da perna e dos pés, uso de tênis com adequado suporte de arco longitudinal medial e, em casos específicos, prescrição de palmilhas que ajudam no suporte ao arco plantar.

O tratamento na fase aguda inclui medidas fisioterápicas para analgesia (crioterapia, calor profundo, eletroterapia) e cinesioterapia (exercícios de fortalecimento e alongamento da musculatura), além de ajustes na carga de treinamento e também prescrição de palmilhas se necessário.

DOPPING A COISA TÁ RUSSA !!!

Os primeiros casos de doping de 2013 vieram da Rússia. A FINA divulgou semana passada em seu site que 4 nadadoras testaram positivo para 2 tipos de substâncias (da categoria de estimulantes) em coleta realizada durante o Campeonato Russo, realizado em novembro de 2012, em Volvogrado.
Ksenyia Moskvina
Ksenyia Moskvina
Daryia Ustinova, Natalia Lovtsova, Ekaterina Andreeva e Ksenyia Moskvina levaram uma punição diferente, apesar das 3 últimas testarem positivo para a mesma substância, o Methylhexaneamine – conhecido como DMAA, um vasoconstritor ou descongestionante nasal, derivado da anfetamina.

Daryia testou positivo para Tuaminoheptan, outro descongestionante nasal presente na lista proibida da Agência Mundial Anti-Doping – WADA – desde 2011. A jovem nadadora de 14 anos recebeu uma advertência da RUSADA, agência anti-doping da Rússia, e já em março competiu na 7a. Copa da Rússia e fez 29.05 nos 50m, 1:01.84 nos 100m e 2:11.54 nos 200m costas. Estas duas últimas marcas já estão no top 15 do ranking mundial.

Natalia foi integrante do revezamento 4x100m livre feminino em Londres, que não conseguiu passar à final. Marcou 55.00 sendo a segunda atleta do revezamento. Aliás esta foi a única prova dela na competição, logo no primeiro dia da Olimpíada de 2012. A atleta de 24 anos recebeu uma punição de 2 anos e meio a contar do dia 30 de novembro de 2012.

Ekaterina recebeu uma suspensão de um ano e meio a contar do dia 30 de novembro de 2012. Ela também esteve em Londres, com 19 anos, e nadou os 200m medley feminino para 2:17.84: não passou das eliminatórias. Já na Olimpíada da Juventude de 2010, em Cingapura, ela foi prata no 4x100m medley.

Já Ksenyia recebeu uma punição rígida: 6 anos por ser reincidente. Ela é a atual recordista européia nos 100m costas em piscina curta, com 56.36, quando foi campeã do campeonato realizado em Istambul, em 2009. Foi semifinalista dos 100m costas na Olimpíada de Beijing, em 2008, com 1:00.70, piorando na semifinal para 1:01.06. A primeira suspensão dela foi por 12 meses por falhar em manter seu paradeiro atualizado dada em 14 de dezembro de 2012.

quinta-feira, 21 de março de 2013

CORRIDA DESCENDO LADEIRA !!

Sabe-se que as lesões musculares no esporte estão frequentemente relacionadas às chamadas contrações excêntricas, cuja característica principal é o músculo se contrair enquanto alonga. Movimento típico do jogador de futebol que estica mais a perna para alcançar a bola, estando com a musculatura contraída na espera do impacto que virá a seguir, no domínio da jogada e/ou chute forte contra o gol adversário. Na musculação essa contração acontece nos métodos chamados de super lento, onde o indivíduo, em cada repetição, durante o retorno do movimento à posição de partida, procura gastar o dobro do tempo gasto na contração do músculo. Na corrida a contração excêntrica acontece nas descidas especialmente íngremes onde naturalmente a gente abre mais o passada para ganhar velocidade, ao mesmo tempo em que precisamos manter a musculatura contraída, como se estivéssemos com o pé no freio para não despencar morro abaixo. Estatisticamente essas contrações são responsáveis pela maioria das lesões associadas ao estiramento, mais até nos esportes individuais do que nos coletivos.

3 TIPOS DE CONTRAÇÃO.  Já vimos em edições passadas que qualquer exercício provoca micro lesões nas fibras musculares e o próprio organismo recompõe os tecidos danificados, tornando-os mais fortes, sendo esse o princípio da adaptação e do fortalecimento muscular. Por isso basicamente conhecemos três tipos de contração:
1) A concêntrica é quando o músculo vai encurtando ao produzir a força.
2) A isométrica quando o músculo produz força sem, no entanto, produzir movimento articular.
3) A excêntrica  que produz força enquanto alonga, sob ação da gravidade ou de um grupo muscular antagonista.
Existe ainda uma 4ª contração, chamada econcêntrica, própria dos músculos que atravessam duas articulações (biarticulares) como o sartório, popularmente conhecido como costureiro, que vem da articulação do quadril do lado externo, atravessando de um lado para o outro à frente da coxa e se inserindo na tíbia do lado interno. Esse músculo é especialmente importante para o corredor porque combina os movimentos de elevação da coxa, ao mesmo tempo em que flexiona a perna. Uma lesão nesse músculo impossibilita a corrida, assim como os posteriores de coxa do grupo iquiotibiais.
Paradoxalmente, a contração excêntrica também costuma ser citada por diversos estudiosos como um dos melhores métodos para se evitar lesões e melhor preparar a musculatura para esportes mais duros e desafiadores e/ou percursos difíceis de corrida. Esses autores mostram que o método é capaz de recrutar maior quantidade de unidades motoras, aumentando a força das fibras musculares. Em alguns casos até na fisioterapia a contração excêntrica é utilizada na reabilitação. Ou seja, tem aplicação nas ações curativas e/ou preventivas.
Por isso, o corredor deverá incluir em sua planilha de treinamento corridas em subidas, em descidas, fazer musculação usando métodos que priorizem a contração excêntrica, além dos treinamentos normais de descontração.

CAFEÍNA EM MENOS QUANTIDADE !!

Um grupo de 18 médicos, pesquisadores e especialistas em saúde pública estão pedindo à FDA (vigilância sanitária dos EUA) para agir contra os riscos da ingestão de altos teores de cafeína em energéticos para crianças e adolescentes.

"Há evidências na literatura científica de que os níveis de cafeína em energéticos traz riscos sérios à saúde", afirma o grupo.

Em carta à comissária da FDA, Margaret Hamburg, os médicos argumentam que os fabricantes não conseguiram seguir as exigências de segurança requeridas, especialmente no que toca a crianças e jovens. O grupo pede que a agência reguladora restrinja o conteúdo de cafeína nos produtos e exija que a embalagem dos produtos tenha o conteúdo da substância.

Os fabricantes insistem que seus produtos são seguros e que os níveis de cafeína, um estimulante, são equivalentes aos de outras bebidas muito consumidas, como o próprio café.

A FDA afirma que é seguro o consumo de cerca de 400 mg de cafeína por dia, ainda que muitos especialistas afirmam que a maioria dos adultos pode consumidor 600 mg ou mais sem prejuízos. Uma xícara de café Starbucks com 470 ml tem 330 mg de cafeína, quase o dobro de energéticos com o mesmo volume.

Mas ainda não se tem certeza do nível seguro de cafeína para adolescentes, dizem os especialistas. Em geral, considera-se que o consumo máximo seguro por dia deve ser menor do que para um adulto.

Na carta à FDA, o grupo de pesquisadores também destacou que os fabricantes anunciam os produtos de forma agressiva aos jovens.

Nos últimos anos, o número de visitas a hospitais ligadas ao consumo de energéticos cresceu muito nos EUA. Em 2011, houve 20.783 visitas à emergência hospitalar nas quais o energético era a causa do problema de saúde ou fator contribuinte. Em 2007, foram 10.068. Os problemas tipicamente ligados ao excesso de consumo de cafeína incluem ansiedade, dores de cabeça, batimentos cardíacos irregulares e infartos.

ACIDENTES AFASTAM CICLISTAS DAS RUAS !

Sendo uma modalidade de grande apelo, sem objeções por parte dos praticantes, segundo Akiau, o ciclismo indoor possui programas com nomes variados, como spinning e RPM e pode ser praticado em diferentes ambientes, sendo sucesso entre os alunos que buscam resultados rápidos e alta motivação e um de seus pontos altos de prática é nas academias de cruzeiros, onde se combina o vento e a paisagem do espaço aberto à atividade em local fixo. O bem-estar que provoca é tanto que as aulas são sempre concorridas, mesmo que os praticantes estejam em férias ou simplesmente viajando para relaxar da rotina estressante.

Tanto sucesso implica no desafio que Marco Corradi, supervisor de marketing da Movement (www.movement.com.br), empresa fabricante de equipamentos fitness, conta existir entre os gestores de academia, que é adequar a agenda à grande procura dos alunos pela aula: “muitas vezes o agendamento se torna escasso para a demanda”.

Alta performance

Animada, as aulas de ciclismo indoor apostam na combinação de música, motivação de professor e grupo de alunos e resultados rápidos como equação de sucesso para a alta procura nas academias, em especial dentre o público feminino. “O ciclismo indoor é uma prática muito eficiente e pode-se gastar perto de 1000 calorias, dependendo da duração e da intensidade da aula. Na média, as pessoas normais, sem grandes pretensões atléticas, chegam a gastar entre 500 e 600 calorias em uma aula”, indica Akiau.

Dono de duas academias em Presidente Prudente (SP), Roberto Tanabe (www.atleticacademia.com.br) conta que a fama de emagrecedora da aula de spinning a torna atraente, mas o sucesso da aula é diretamente influenciado pela experiência e animação do professor, qualidade das bicicletas e conforto da sala de aula. “Ano passado tivemos uma marca de bicicletas que requeria muita manutenção. Eram 30 equipamentos e só 15 funcionavam. Arrumava todas elas e durava uma semana, duas e voltavam a quebrar, porque o pessoal transfere muita força pros pedais durante as aulas, então se o equipamento não tiver uma boa resistência, não for bem-feito, quebra bastante e isso pesa porque além da manutenção, não retém clientes. O aluno vai fazer a aula, não tem bike e fica com a impressão de que o proprietário não faz manutenção. Acaba dando prejuízo.”

A seleção de músicas ajuda a determinar o ritmo da aula, mas somente ela não é suficiente para que a prática se torne atrativa. Akiau destaca que o preparo do professor também é essencial para que o ciclismo indoor se torne seguro e encantador: “recomenda-se a procura de profissionais bem preparados e que apresentam alguma das boas certificações conhecidas e reconhecidas”.

Corradi destaca que encontrar bons profissionais é o segundo desafio das academias atualmente: “os bons profissionais crescem em uma taxa menor do que a de interessados pelas aulas. Assim, há muitos professores, mas nem todos sabem conduzir a aula para que ela seja interessante. Encontrar um bom profissional, contratá-lo e retê-lo é desafiador e ajuda a fazer das aulas um sucesso entre os alunos”.

Por dentro da academia

Para montar uma sala de ciclismo indoor, o gestor precisa de uma sala de ginástica que comporte as bicicletas e o investimento em treinamento para os profissionais que vão ministrar as aulas. Corradi conta que as salas podem conter de cinco bikes, para aulas mais personalizadas, até 70, como ele já viu em grandes academias. “Não existe uma métrica universal de distância entre as bikes, mas as aulas coletivas têm que levar em conta a individualidade dos alunos e quando há a superlotação da sala, acaba-se tendo um revés enorme, porque as pessoas se sentem incomodadas com a falta de espaço”, explica o supervisor de marketing da Movement.

Tanabe conta que é preciso ter uma sala climatizada e bem arejada também. “Só ar condicionado não basta.” Como gestor, ele indica que a qualidade do equipamento a ser adquirido também exerce influência na hora de reter os alunos, porque eles sentem se há uma melhor ergonomia, se a bicicleta é mais macia para pedalar e o ajuste, mais suave. “Depois que troquei os equipamentos, passei a lotar todas as aulas do período noturno e tive até que comprar mais bicicletas. Se o cliente já tem um pouco de resistência em praticar atividade física, ao chegar na academia e a bicicleta estiver quebrada ou não for bem ajustada, ele vai perder o pouco do prazer de fazer aquela aula”, comenta.

Akiau diz que “o mais caro é o equipamento, mas hoje o obstáculo já foi vencido pela concorrência no mercado, financiamentos mais acessíveis e, principalmente, pelo progresso de algumas marcas nacionais que não deixam nada a desejar para as importadas”. A diversidade de equipamentos, embora leve a uma variação de preços que possa ser atraente, também leva a dúvidas sobre como escolher a bike que melhor atenda às necessidades da academia, sem que o investimento seja perdido.

“Sinto que a escolha é pela durabilidade. Por ser uma aula que demanda muito esforço por parte do equipamento, precisa-se de uma bicicleta que seja resistente. Hoje, na Movement, temos, por exemplo, bicicletas de inox, com proteção específica em suas partes e sistema de freios bem resguardado para que ela resista à maresia e às intempéries e, com isso, dure mais. São bikes que podem ser colocadas nos navios de cruzeiro e nas academias de litoral e que vão sofrer bem menos corrosão”, ensina Corradi.

Outro ponto interessante a ser observado é o valor residual do equipamento. Corradi exemplifica de forma didática: “brinco que os equipamentos da Movement são como um carro Gol. Você compra zero, usa bastante por três anos e, depois, quando quer vender sempre vai achar gente interessada em comprar e que vai pagar mais do que pagaria para o concorrente”. Para o gestor, esse valor residual é importante porque demonstra não apenas o valor agregado e a qualidade do material como a certeza de que ele fez um bom investimento.

O sócio-fundador da Body Systems na América Latina ensina ainda que a melhor forma de selecionar o equipamento é investigar a rapidez e eficiência da assistência técnica. “Algumas marcas são muito famosas, mas não oferecem o pós-venda com a agilidade necessária. Uma bicicleta parada por falta de manutenção cria graves problemas para a academia junto aos clientes. Por isso, escolher empresas renomadas no mercado, com anos de experiência e excelente reputação é fundamental, mesmo que o investimento seja um pouco mais caro.” Corradi não apenas concorda como aponta que esse tópico é essencial para os fabricantes responsáveis, como a Movement: “temos a maior rede de assistência técnica no Brasil, com autorizadas e treinadas em diversos lugares para garantir a rapidez no atendimento”.

Na hora de montar e “vender” as aulas para os alunos, é essencial ter em mente que “lugar de professor é no assento” e que as aulas devem ter começo, meio e fim. “Pode parecer fácil, mas uma boa aula exige muito estudo, experiência e cuidados com a instrução para ser segura, prazerosa e gerar resultados rápidos”, conclui Paulo Akiau.

terça-feira, 19 de março de 2013

VARIZES : CAMINHADA E MUSCULAÇÃO !!!

Estudos afirmam que herança genética é um dos principais fatores de risco da doença.
A dificuldade do sangue dos membros inferiores em retornar para o coração pode causar as famosas varizes, um tipo de doença vascular periférica causada por essa insuficiência crônica, podendo gerar nas veias uma microprotuberância e até o rompimento ou necrose do tecido.

A doença acomete principalmente as mulheres e vários fatores podem estar ligados ao seu aparecimento: herança genética, fragilidade capilar e debilidade do sistema de válvulas, períodos prolongados de manutenção de posturas estáticas (principalmente de pé), influências hormonais durante a gravidez, abertura da comunicação arteriovenosa, excesso de peso e inatividade física.

Apesar da inatividade se apresentar como um dos fatores de risco, existem poucas pesquisas que relacionam a prática de exercícios físicos com as varizes de membros inferiores. Estudo recente, porém, investigou os efeitos do treinamento aeróbio moderado (caminhada) sobre a função endotelial microvascular cutânea (função dos vasos sanguíneos próximos à pele) e os resultados apontaram uma melhora dessa função em pessoas que foram submetidas à cirurgia de varizes.

Sendo assim, com base nos resultados desse estudo, a pesquisa sugere que a atividade aeróbia moderada pode ser benéfica.

Com relação à influência dos exercícios de musculação sobre as varizes, alguns estudiosos dizem que tais exercícios estimulam o retorno do sangue por meio da contração muscular, o que se conhece como “bomba muscular” ou “coração periférico”. Contudo, há uma carência muito grande de informações na literatura científica. Pensando nisso, conduzi uma pesquisa no intuito de relatar as experiências de mulheres com varizes que praticavam musculação.

Os resultados revelaram que, para a esmagadora maioria dos casos, a musculação, se não melhorou os sintomas, ao menos, não piorou. Assim, os benefícios que esta ação pode oferecer para a saúde geral justifica sua aplicação para quem sofre com as varizes. Esse estudo será publicado em breve.

De fato, esses resultados corroboram com algumas referências que afirmam que o desenvolvimento das varizes depende muito das influências genéticas e que o exercício físico – sem exageros – dificilmente potencializará a doença.

Em suma, pessoas com varizes de membros inferiores podem e devem praticar exercícios físicos, já que mesmo que essa intervenção não melhore os sintomas da doença, contribuirá para a promoção da saúde geral e melhora da qualidade de vida.

FASCITE PLANTAR !!

Existem lesões esportivas que soam mais carismáticas que a fascite plantar, mas não há muitas que sejam tão comuns.

A condição, caracterizada por uma dor lancinante no calcanhar ou no arco do pé, atinge até 10% dos corredores, assim como inúmeros atletas das fileiras recreativas e profissionais.

Embora a fascite plantar seja democrática como epidemiologia, sua causa permanece um enigma. Na verdade, os mistérios da fascite plantar salientam o parco conhecimento sobre lesões esportivas e por que elas continuam tão difíceis de tratar.

Especialistas concordam que a fascite plantar é essencialmente uma irritação da fáscia plantar, um cordão de tecido longo e delgado que percorre a planta do pé, ligando o osso do calcanhar aos artelhos e formando o arco do pé. Quando esse tecido se irrita, a pessoa desenvolve uma dor profunda no calcanhar.

A dor é geralmente mais pronunciada de manhã, já que a fáscia se contrai enquanto dormimos.

Durante muitos anos, a maioria das pessoas acreditou que a fascite plantar envolvia uma inflamação crônica da fáscia, segundo o doutor Terrence M. Philbin, cirurgião ortopédico no Centro Ortopédico do Pé e Tornozelo em Westerville, em Ohio, que é especializado em fascite plantar.

Acreditava-se que, ao correr ou bater repetitivamente os calcanhares contra o chão, as pessoas distendessem a fáscia plantar e o corpo reagisse levando fluidos extras para o local do ferimento, assim como uma sensibilidade maior à dor.

Mas, em vez de durar apenas alguns dias e depois desaparecer, como acontece geralmente com a inflamação aguda, o processo poderia se tornar crônico e causar lesões no tecido e dor constante.

Essa progressão também é o que os especialistas acreditavam que acontecesse quando as pessoas desenvolviam lesões duradouras por excesso de uso.

Mas, quando cientistas fizeram biópsias do tecido da fáscia de pessoas com fascite plantar crônica, "não encontraram muita inflamação ou nenhuma", disse o doutor Philbin.

"A fascite plantar não envolve células inflamatórias", disse o doutor Karim Khan, professor de medicina familiar na Universidade da Colúmbia Britânica e editor do "Jornal de Medicina Esportiva da Grã-Bretanha", que escreveu extensamente sobre as lesões esportivas por excesso de uso.

Em vez disso, a fascite plantar é mais provavelmente causada pela degeneração ou pelo enfraquecimento do tecido. Esse processo provavelmente começa com pequenas lesões que ocorrem durante a atividade e que, em circunstâncias normais, o corpo simplesmente repara, reforçando o tecido. Essa é a vantagem do treinamento nos exercícios.

Mas, às vezes, esse dano duradouro ao tecido supera a capacidade do corpo de reagir. Pequenas lesões não saram e o tecido começa a degenerar.

A maioria das pessoas que desenvolvem fascite plantar se recuperam em alguns meses sem tratamentos invasivos, disse o doutor Philbin, se descansarem o pé e alongarem os tecidos afetados.

Alongar a fáscia plantar, assim como o tendão de Aquiles e os músculos da panturrilha, parece resultar em menos tensão na fáscia, o que significa um trauma menos duradouro e, eventualmente, tempo para que o corpo se recupere.

Nem toda dor no calcanhar ou no arco do pé é fascite plantar.

Se você tiver essa condição, console-se ao saber que atletas profissionais afetados conseguiram voltar às competições.