Na prova, que envolve nado, bike e corrida, a mudança da temperatura corporal pode desempenhar dois pepeis: de aliada ou vilã.
De acordo com o fisiologista do exercício e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Paulo Roberto Correia, já no início da prova o competidor deve se preocupar com a perda de calor. “Se o corpo entrar em contato com a água fria, o rendimento será inferior. Por isso, a roupa de borracha é essencial”, exalta.
Já na bike, o contato da pele molhada com o vento tem o mesmo efeito da água fria: dissipar o calor que o corpo produz durante a prática esportiva e aumentar a performance. “Nessa etapa não há mudanças. O corpo continua ventilado, fazendo com o que o competidor não sofra tanto”, revela Paulo.
Porém, o fisiologista alerta que tentar diminuir o tempo final da prova não tirando a roupa de borracha não é uma boa ideia. “Pedalar com a mesma roupa da natação pode esquentar muito o corpo e fazer o atleta quebrar. Por isso, depois do nado deve-se escolher roupas versáteis e leves”, sugere.
O desafio maior ocorre na hora da corrida, onde não há para onde o calor dissipar. “O corpo tem que lutar para conseguir se resfriar por meio da transpiração. Por isso, essa é a parte mais difícil do triathlon”, revela o profissional.
Doenças - Segundo o médico, quando a temperatura do corpo cai e entra em um estado de refrigeração, é comum a pessoa ficar com coriza, dores de cabeça e até calafrios. “Esse é o famoso resfriado, é algo comum que ocorre com o organismo. Porém, ele acaba baixando a imunidade e deixando o sistema imunológico fraco”, relata.
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