Aparecimento de dores articulares que melhoram com repouso é sinal de alerta para pais e professores.
Crianças são cheias de energia e passam a maior parte do dia
correndo ao invés de caminhar. Para ajudar a gastar essa “bateria” de
forma saudável, muitos pais matriculam os filhos em escolas de esporte e
passam a estimular sua participação em competições. Se por um lado a
prática de atividade física é saudável e deve ser incentivada, por outro
é preciso atenção para evitar a superexposição da turminha aos
exercícios de alto impacto, que podem vir a provocar lesões sérias em
ossos, tendões, músculos e articulações.
“Não existe fórmula: o
sinal de alerta é o surgimento de dores articulares e nos ossos que
surgem com a atividade física e melhoram com o repouso e duram vários
dias, retornando sempre durante ou após praticar determinada atividade.
Nessa situação é muito importante consultar um ortopedista. Criança que
esteja sempre exausta em casa pode ser indicativo de exercícios em
excesso”, orienta Marcos Britto da Silva, professor coordenador da Liga
de Ortopedia e Medicina Esportiva dos alunos de Medicina da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Profissional de Educação
Física especialista em Psicomotricidade e pesquisador, Sidirley de Jesus
Barreto afirma que tanto o baixo impacto quanto o alto são ruins à
saúde óssea da criança. “Então, talvez seja válida a máxima chinesa: o
Tao, o caminho do meio.” Só que andar ou correr em terrenos que não
sejam planos também facilitam as lesões em qualquer idade. Residente no
Vale do Itajaí (SC), Barreto conta que a alta frequência de fraturas por
estresse em crianças e pré-adolescentes submetidos à sobrecargas de
alta intensidade fez com que fosse incluída no terceiro semestre do
curso de Educação Física disciplinas como “Pedagogia do Esporte” e
“Crescimento, desenvolvimento e aprendizagem motora”, além de manter a
“Psicomotricidade”, para poder conscientizar pais e educadores dos
perigos do alto impacto nesse público.
O risco de uma
superexposição ao impacto em ambientes como clubes e escolas de esporte
existe, principalmente com crianças com melhores resultados
competitivos, que costumam ser mais exigidas a se superarem. Dessa
forma, o acompanhamento de profissionais de educação física habilitados a
trabalhar com criança é fundamental em qualquer prática de atividade
física para prevenir problemas por excesso de impacto. Para Barreto, é
preciso ensinar até as gestantes a estimularem as crianças precocemente,
propiciar uma educação psicomotora adequada, dar educação
poliesportiva, seguir o perfil personalógico do indivíduo e nunca
queimar etapas na hora de desenvolver os talentos esportivos da
turminha. Aliás, Britto da Silva explica que o conceito de criança é
bastante variável na medicina, podendo ir de 12 a 15 anos: “nas meninas,
o surgimento do broto mamário marca o início da adolescência, enquanto
que para os meninos é a troca de voz ou o surgimento dos pelos púbicos”.
Exercícios de alto impacto infantil: cuidando do problema
“Excesso
de impacto se corrige com reprogramação das atividades”, defende Britto
da Silva. Dessa forma, caso o profissional de Educação Física perceba
que a criança está se queixando de dor, mancando ou anda desanimada,
deve conversar com o pequeno e orientar os pais a procurar a ajuda de um
ortopedista, além de modificar a programação de exercícios para
melhorar o uso do impacto nesses alunos.
O uso de suplementos de
cálcio é descartado pelo professor da UFRJ, que ressalta que “o osso
mais fraco nas crianças que não ingerem leite adequadamente as torna
mais propensas a lesões”.
Sidirley de Jesus Barreto indica o
trabalho multidisciplinar como uma forma de chegar ao tratamento
adequado. Afinal, a combinação de experiências do médico, do
nutricionista e do profissional de educação física leva a um tratamento
mais completo e benéfico à criança. Ele propõe ainda a “musculação dos
neurônios” por parte dos profissionais de educação física: “temos que
zelar pela integridade dos benefícios de qualquer idade, principalmente
das crianças, o que requer estudo e troca constante com os demais
profissionais da saúde”.
Mesmo fazendo atividades de alto impacto, criança deve brincar
As
atividades de impacto, como as corridas nas brincadeiras, são saudáveis
e necessárias para o desenvolvimento ósseo, muscular e psicomotor e não
precisam ser encaradas com a severidade de uma atividade física. Também
não se deve extinguir o impacto do dia a dia da turminha porque
“brincadeiras com movimentação articular são benéficas para o
desenvolvimento da criança. Elas têm que brincar, correr, mas também
precisam descansar. É muito importante que durmam de nove a dez horas
por dia, porque crescemos durante o sono depois de um dia de atividades
físicas. Para a criança ficar mais alta, precisa correr e dormir várias
horas, além de ingerir cerca de três copos de leite diariamente, tomar
sol, ingerir proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais
minerais em todas as refeições”, ensina o professor da UFRJ.
Barreto
concorda e lembra que estudos indicam que a densidade óssea depende de
movimentos de torções e certo impacto. Portanto a estimulação motora é
fundamental para a saúde óssea: “não parece ser de bom alvitre a
ausência ou a baixa estimulação (aos impactos). Há indícios inclusive de
que uma adequada estimulação na infância pode trazer excelentes
benefícios na prevenção da osteoporose. Todavia, o excesso pode ser
prejudicial em qualquer idade. O overtraining prova que fazer mais
exercício do que o corpo é capaz de se recuperar é maléfico também”.
As
crianças que passam muito tempo na frente do vídeo game e do computador
acabam menos expostas ao impacto, o que também é prejudicial. Além
disso, a falta de movimentação colabora com a obesidade infantil, que
tem crescido de forma alarmante e leva a outras enfermidades crônicas e
preocupantes, como diabetes e até mesmo hipertensão. Ambos os
especialistas consultados concordam, todavia, que o caminho é sem volta,
já que a tendência é vivermos cada vez mais num mundo tecnológico.
“Creio que ainda é cedo para dimensionar realmente essa constelação de
problemas que o uso dos jogos eletrônicos vai trazer para as crianças,
mas acho que temos que buscar uma saída”, conclui Barreto.
Quem sou eu
- CHINA PERSONAL TRAINER CREF 000-504 G/RN (84)VIVO 98848-1292 / TIM - WHATSAPP 99636 - 8474 / IG @chinapersonal
- Professor de Educação Física, nascido em São Paulo Capital, atuando em Natal R/N a mais de 10 anos, na avaliação prescrição de treinamento individualizado e em grupos. Atuando como técnico de atletas campeões Nacionais e Mundiais. Em NATAÇÃO bebês, natação crianças e adultos todos os níveis, HIDROGINÁSTICA, MUSCULAÇÃO crianças e adultos,CORRIDA,TRIATHLON, AVALIAÇÃO FÍSICA (saiba quanto você deve perder de peso,% gordura, músculo, avaliação aeróbia), em clínicas de estética e spas, ( PREPARAÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO ). Locais de atuação: condomínios, spas, residência, litoral, clínicas...AGENDE UMA VISITA SEM COMPROMISSO.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
NATAÇÃO É A ATIVIDADE FÍSICA MAIS COMPLETA ENTRE OS MÉDICOS !
Além de fortalecer a musculatura torácica e melhorar o desempenho do
atleta nas provas, a natação auxilia no tratamento de doenças
respiratórias.
Devo começar o artigo com alertas médicos para iniciantes. A fama da natação entre os fisiologistas e médicos é de ser o mais completo dos exercícios e também auxiliar no tratamento de asma e bronquite. Afinal, a musculatura torácica irá se desenvolver bem, e o ar respirado ao nadar sempre estará umedecido pelas micro cutículas de água que pairam a centímetros da superfície d’água, o que ajuda a fluidificar as secreções comuns e muito incomodativas por piorar a qualidade de vida.
O médico do esporte deve orientar o atleta para fazer um check list antes de qualquer evento esportivo. Iniciando com informações sobre suas condições de saúde, principalmente em provas marítimas, pois todos sabemos que no caso de um mal estar qualquer, não existirão condições para uma ajuda eficiente, bem diferente daquela que ocorre numa prova no solo.
Muito bem! Estando já avaliada sua boa condição médica, considerado bem preparado fisicamente e, do ponto de vista de nutrição já sabendo o que comer e beber antes, as recomendações para preservar suas energias para esta tradicional prova começa com um bom sono durante a noite. Deve-se prestar a atenção às condições ambientais em geral, ou seja, clima e temperatura ambiente e da água. Enxergue os acessos e as demarcações da água para não se confundir durante a prova. Também não se esqueça de um bom protetor solar.
Comer e nadar em princípio não tem grandes problemas, salvo se a pessoa tem alguma doença cardiovascular, pelo risco de sentir mal estar digestivo e ter desmaio ou outro problema médico. Caso não esteja se sentindo bem, não force e pare imediatamente.
Por Nabil Ghorayeb, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Devo começar o artigo com alertas médicos para iniciantes. A fama da natação entre os fisiologistas e médicos é de ser o mais completo dos exercícios e também auxiliar no tratamento de asma e bronquite. Afinal, a musculatura torácica irá se desenvolver bem, e o ar respirado ao nadar sempre estará umedecido pelas micro cutículas de água que pairam a centímetros da superfície d’água, o que ajuda a fluidificar as secreções comuns e muito incomodativas por piorar a qualidade de vida.
O médico do esporte deve orientar o atleta para fazer um check list antes de qualquer evento esportivo. Iniciando com informações sobre suas condições de saúde, principalmente em provas marítimas, pois todos sabemos que no caso de um mal estar qualquer, não existirão condições para uma ajuda eficiente, bem diferente daquela que ocorre numa prova no solo.
Muito bem! Estando já avaliada sua boa condição médica, considerado bem preparado fisicamente e, do ponto de vista de nutrição já sabendo o que comer e beber antes, as recomendações para preservar suas energias para esta tradicional prova começa com um bom sono durante a noite. Deve-se prestar a atenção às condições ambientais em geral, ou seja, clima e temperatura ambiente e da água. Enxergue os acessos e as demarcações da água para não se confundir durante a prova. Também não se esqueça de um bom protetor solar.
Comer e nadar em princípio não tem grandes problemas, salvo se a pessoa tem alguma doença cardiovascular, pelo risco de sentir mal estar digestivo e ter desmaio ou outro problema médico. Caso não esteja se sentindo bem, não force e pare imediatamente.
Por Nabil Ghorayeb, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia
TESTE 1KM JANEIRO 2013
1KM EQUIPE CHINA JANEIRO
2013
· RANYERE 15´59.
25MINUTOS
· JOÃO VICTOR - 975MTS
· LYCIA - 850MTS
· SANDRO MATOS - 650MTS
· KAYNELLY – 500MTS
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
CARBOIDRATOS E CORRIDA !!!
Assim, pode-se dizer que
para a maioria dos corredores é interessante pensar em suplementação de
carboidratos para provas a partir da meia-maratona. Não é recomendado,
no entanto, esperar estes 90 minutos para dar início à suplementação.
Melhores resultados são obtidos com a suplementação constante, pois ela
diminui a velocidade com que o glicogênio é depletado, e nosso corpo
sente e agradece por isso.
Os efeitos
do consumo de carboidratos no organismo durante o exercício são claros; o
que falta definir é a dose ideal de suplementação, bem como sua
composição. Diferentes tipos de carboidratos são absorvidos pelos
intestinos de formas diferentes, e dessa maneira é possível aumentar a
velocidade com que eles chegam na corrente sanguínea, utilizando as
diferentes vias de absorção ao mesmo tempo.
RECOMENDAÇÕES.
Numa tentativa recente de organizar o que já foi publicado sobre o
consumo de carboidratos durante o exercício, chegou-se a diversas
conclusões que ajudam o corredor a nortear sua escolha de suplementação:
-
Os melhores benefícios para performance são obtidos com suplementação
de cerca 60 g de carboidratos por hora, numa mistura de glicose e
frutose, o que acelera a absorção.
-
Produtos que contenham pequenas doses de proteínas também são benéficos à
performance, ao passo que a inclusão ou não de sal é indiferente ao
rendimento. A inclusão de proteínas pode diminuir a ocorrência de
sintomas gastrointestinais, além de ajudar na absorção dos carboidratos.
-
O uso de suplementos com doses elevadas de frutose diminui em grande
proporção os benefícios da suplementação, e está associado com a
ocorrência de desconforto gastrointestinal. O ideal é não consumir mais
de 14 g de frutose por hora.
- A
suplementação com carboidratos não deve começar durante a prova. A
ingestão prévia (1 - 4 horas) de soluções de carboidratos contribui para
um melhor rendimento.
- A
frequência da ingestão de carboidratos é importante do ponto de vista da
praticidade. Por exemplo, um gel de determinada marca pode conter toda a
quantidade de carboidratos necessária para uma hora, enquanto outra
marca pode possuir embalagens menores, que tornem necessário o uso de
dois ou mais sachês por hora. É necessário fazer as contas para garantir
um aporte de carboidratos aproximado de 60 g por hora. Se o corredor
prefere comer um gel maior, ou dois pequenos, ou fazer uso de bebidas
esportivas a cada posto hidratação, fica a critério de cada um.
-
A concentração ideal da suplementação de carboidratos na forma de
líquidos é em torno de 3-10%, e a maioria dos produtos comercializados
vêm com 6% de carboidratos (6 g de glicose para cada 100 ml de bebida).
Isso quer dizer que bebidas mais concentradas podem ser ingeridas em
menor quantidade, e vice-versa. O quadro ilustra o que isto quer dizer
em termos de quantidade de líquidos por hora necessária durante a
corrida.
A questão ilustrada pelo gráfico sobre a composição das bebidas é de
extrema importância, pois fica evidente que para se obter a quantidade
necessária de carboidratos a partir de bebidas é necessário o consumo de
grandes volumes, ou então a ingestão de bebidas altamente concentradas.
Nenhum dos dois é prático, e ambos podem trazer desconfortos
estomacais.
Além disso, já foi
comprovado que do ponto de vista da hidratação nenhum guia fixo (pelo
qual se bebe num padrão pré-determinado) é superior à sede quando se
fala em otimização de performance. Surge, então, um paradoxo: como
cumprir as metas de carboidratos sem ter que beber além do que o
organismo pede?
A resposta está nos
géis e gomas mastigáveis, que são normalmente distribuídos em provas
mais longas ou levados pelos corredores. Estes suplementos proporcionam,
em sua maioria, a dose total de carboidratos necessários para uma hora
em apenas uma dose, que deve obrigatoriamente ser ingerida junto com
líquidos para facilitar a deglutição e também a passagem pelo estômago e
absorção pelos intestinos.
Uma
moda entre corredores é dissolver o gel em água, para beber durante a
prova. Desmanchar o gel em água simplesmente cria uma bebida esportiva,
sem nenhum benefício em relação aos produtos originais, além do risco de
se criar uma solução muito forte ou fraca. Outros motivos também
argumentam contra esta prática: primeiro, obriga que se carregue a
garrafa ao longo do percurso, e carregar peso extra nunca é
interessante; em segundo lugar, irá obrigar que se tome uma quantidade
alta e desnecessária de líquidos para se absorver os carboidratos do
gel, sem nenhuma vantagem em termos de absorção. Líquidos devem ser bebidos, géis devem ser comidos.
Muitas provas também oferecem alternativas mais (ou menos) tradicionais
do que os suplementos, como chocolates, frutas, sopas, sanduíches e
batatas. Muitos destes oferecem a vantagem de serem salgados, o que pode
agradar mais ao paladar do que os sabores artificiais dos suplementos. É
necessário, entretanto, que se consulte qual a disponibilidade destes
no percurso e que se calcule a quantidade necessária de cada um, o que é
mais trabalhoso do que simplesmente olhar o rótulo de um sachê de gel,
por exemplo.
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CONSUMA DE LEGUMES E FRUTAS !!!
Pesquisa realizada pela Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da USP, em Piracicaba (SP), revela que o consumo de carotenoides (pigmentos de cor vermelha, alaranjada ou amarela encontrados nas células de alguns alimentos) entre brasileiros é abaixo da média considerada ideal. O consumo dessas substâncias tão importantes para a saúde é proporcional à renda e escolaridade da pessoa.
Os carotenoides também são indicadores de uma alimentação saudável e balanceada e seu baixo consumo é o reflexo de reduzida ingestão de frutas e hortaliças, consideradas fontes importantes de nutrientes e fibras.
Segundo o mestre em ciência e tecnologia de alimentos Rodrigo Dantas Amâncio, o Brasil encontra-se em uma fase de transição nutricional. Neste período, os problemas de sobrepeso coexistem com a inanição e dificuldades relacionadas à desnutrição.
"Em 2008 e 2009, os índices de déficit de peso reduziram drasticamente e a obesidade dobrou na população adulta feminina e está quatro vezes maior na população masculina adulta, se comparados com dados da década de 1970", aponta o pesquisador. Apesar de conseguir alimentar-se mais, o brasileiro não está necessariamente se alimentando melhor.
Os carotenoides podem ser consumidos a partir da ingestão de frutas, legumes e verduras, podendo contribuir para retardar e até mesmo prevenir diversos tipos de doenças e suprir a falta de vitaminas. "Os níveis prudentes de ingestão de carotenoides totais são de 9.000 a 18.000 microgramas por dia. A pesquisa revelou que a média de consumo nacional foi de 4.117 microgramas por dia, abaixo dos valores preconizados como seguros", registra Amâncio.
Para suprir o valor indicado bastaria comer um prato de salada de agrião, brócolis e cenoura e, como sobremesa, escolher uma fruta como manga ou pêssego. Entretanto, mais que apenas isso, recomenda-se o aumento no consumo destes alimentos nas refeições realizadas ao longo do dia, sobretudo quando são realizadas fora do domicílio.
O sobrepeso pode causar doenças crônicas não transmissíveis como câncer, hipertensão, doenças cardíacas e diabetes, que são as principais causas de morte no país. Enquanto isso, a carência de nutrientes na dieta pode trazer problemas como a hipovitaminose A, que consiste em uma insuficiência de vitamina A no organismo, podendo levar até mesmo à cegueira.
Para evitar tanto um extremo quanto o outro, a ingestão de carotenoides é indispensável. Segundo o pesquisador, "o consumo de substâncias bioativas, como os carotenoides (alfa-caroteno, betacaroteno, betacriptoxantina, licopeno, luteína e zeaxantina), considerados antioxidantes, podem prevenir as doenças crônicas não transmissíveis".
Alimentos como tomate e seus derivados, manga, cenoura, acerola, cajá, goiaba, mamão, abóbora, alface, agrião, couve e milho são apenas alguns exemplos de alimentos ricos em carotenoides.
A pesquisa teve âmbito nacional e o objetivo foi analisar e conhecer o consumo de carotenoides de acordo com região, sexo, faixa etária, escolaridade e Índice de Massa Corporal (IMC). Foram analisados 34.003 casos de pessoas a partir de 10 anos de idade de todo o Brasil. Os dados utilizados na pesquisa foram obtidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009.
Pedras nos Rins !!
Suor, baixa ingestão de líquidos e dieta ruim contribuem para o
problema. Amendoim, castanha-do-pará, calabresa e camarão favorecem
cálculos.
Um levantamento feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, aponta que os casos de emergência por pedras nos rins aumentam até 30% no verão. Entre janeiro e março do ano passado, os médicos atenderam cerca de 130 homens e mulheres por mês com crises de cólica renal.
Normalmente, esse número é de 100 pacientes – entre os 3 mil que são recebidos na unidade mensalmente. Além desses casos de urgência, cerca de 900 pessoas marcam consulta eletiva (agendadas previamente) por causa do problema.
Segundo o urologista Fabio Vicentini, chefe do setor de cálculo renal do centro, tomar pouca água, transpirar muito, alimentar-se mal – com muito sal e carne vermelha – e estar acima do peso contribuem para essa situação.
"Quando o indivíduo está desidratado, a concentração de cristais na urina é maior. Aí eles se juntam e formam a pedra, às vezes em até um mês", explica. De acordo com o médico, também há um pico de casos nos dois meses seguintes ao verão, em consequência dos abusos cometidos.
Entre os alimentos que podem piorar essa condição, estão amendoim, castanha-do-pará, calabresa e camarão. Já líquidos como água e sucos de limão, laranja e melão são ótimas fontes de hidratação, destaca o médico. Isso porque essas frutas contêm uma substância chamada citrato, que contribui para o bom funcionamento renal.
Homens x mulheres
A diferença de pedras nos rins entre homens e mulheres está diminuindo, aponta Vicentini. Antigamente, eram três pacientes do sexo masculino para cada um do feminino. Hoje, são 1,5 para uma – consequência de cada vez mais excessos feitos por elas.
O urologista diz que 15% da população tem ou terá cálculo renal. Cerca de 10% são pedras de ácido úrico e os outros 90% são formados por oxalato de cálcio ou bactérias que produzem substâncias como fosfato, amoníaco e magnésio durante uma infecção urinária crônica.
"Na maioria dos casos, de 80% a 85%, o cálculo é pequeno, com até 5 mm. Quando é maior que isso, fica difícil eliminá-lo espontaneamente, pela urina", afirma Vicentini.
Os demais pacientes acabam tendo dores e infecções e precisam mudar a dieta e fazer tratamento com remédio ou cirurgia. Exames de sangue e urina também servem para identificar os motivos da pedra no rim, e um ultrassom consegue saber a localização exata dela.
"Em cálculos de até 1,5 cm, é feita uma litotripsia extracorpórea – uma máquina com ondas de choque que quebram a pedra. Depois dessa 'implosão', ela sai pelo xixi. Já cálculos maiores são destruídos por uma cirurgia endoscópica com laser, que entra pela uretra, ou por um procedimento percutâneo, que faz um furo nas costas do paciente e chega até o rim com uma câmera", explica o urologista.
Só no ano passado, o Centro de Referência da Saúde do Homem fez 280 cirurgias percutâneas, e a fila de espera chega a quase um ano, revela Vicentini. Segundo o médico, o risco de reincidência do problema é grande: metade dos pacientes volta a ter pedra no rim e alguns sofrem até três ou mais vezes.
Um levantamento feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, aponta que os casos de emergência por pedras nos rins aumentam até 30% no verão. Entre janeiro e março do ano passado, os médicos atenderam cerca de 130 homens e mulheres por mês com crises de cólica renal.
Normalmente, esse número é de 100 pacientes – entre os 3 mil que são recebidos na unidade mensalmente. Além desses casos de urgência, cerca de 900 pessoas marcam consulta eletiva (agendadas previamente) por causa do problema.
Segundo o urologista Fabio Vicentini, chefe do setor de cálculo renal do centro, tomar pouca água, transpirar muito, alimentar-se mal – com muito sal e carne vermelha – e estar acima do peso contribuem para essa situação.
"Quando o indivíduo está desidratado, a concentração de cristais na urina é maior. Aí eles se juntam e formam a pedra, às vezes em até um mês", explica. De acordo com o médico, também há um pico de casos nos dois meses seguintes ao verão, em consequência dos abusos cometidos.
Entre os alimentos que podem piorar essa condição, estão amendoim, castanha-do-pará, calabresa e camarão. Já líquidos como água e sucos de limão, laranja e melão são ótimas fontes de hidratação, destaca o médico. Isso porque essas frutas contêm uma substância chamada citrato, que contribui para o bom funcionamento renal.
Homens x mulheres
A diferença de pedras nos rins entre homens e mulheres está diminuindo, aponta Vicentini. Antigamente, eram três pacientes do sexo masculino para cada um do feminino. Hoje, são 1,5 para uma – consequência de cada vez mais excessos feitos por elas.
O urologista diz que 15% da população tem ou terá cálculo renal. Cerca de 10% são pedras de ácido úrico e os outros 90% são formados por oxalato de cálcio ou bactérias que produzem substâncias como fosfato, amoníaco e magnésio durante uma infecção urinária crônica.
"Na maioria dos casos, de 80% a 85%, o cálculo é pequeno, com até 5 mm. Quando é maior que isso, fica difícil eliminá-lo espontaneamente, pela urina", afirma Vicentini.
Os demais pacientes acabam tendo dores e infecções e precisam mudar a dieta e fazer tratamento com remédio ou cirurgia. Exames de sangue e urina também servem para identificar os motivos da pedra no rim, e um ultrassom consegue saber a localização exata dela.
"Em cálculos de até 1,5 cm, é feita uma litotripsia extracorpórea – uma máquina com ondas de choque que quebram a pedra. Depois dessa 'implosão', ela sai pelo xixi. Já cálculos maiores são destruídos por uma cirurgia endoscópica com laser, que entra pela uretra, ou por um procedimento percutâneo, que faz um furo nas costas do paciente e chega até o rim com uma câmera", explica o urologista.
Só no ano passado, o Centro de Referência da Saúde do Homem fez 280 cirurgias percutâneas, e a fila de espera chega a quase um ano, revela Vicentini. Segundo o médico, o risco de reincidência do problema é grande: metade dos pacientes volta a ter pedra no rim e alguns sofrem até três ou mais vezes.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
DIABETES E ATIVIDADE FÍSICA !
Atividade física é capaz de reduzir a dose necessária de insulina e medicamentos.
Aplicação de insulina, dieta rígida, avaliações constantes da glicemia: conviver com o diabetes não é tarefa das mais fáceis. Mas são justamente esses cuidados que tornam a vida dos 10 milhões de brasileiros que, segundo o Ministério da Saúde, possuem a doença com muito mais qualidade. "Com os devidos cuidados, a pessoa com diabetes pode fazer tudo o que uma pessoa saudável é capaz de fazer, inclusive exercícios físicos", explica o endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos remédios. "O exercício auxilia no ajuste do controle glicêmico e reduz a dose necessária de insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de gordura e aumentar a massa magra", conta a educadora física Luciana Mendonça Arantes, do Centro Avançado de Recuperação e Estética Rio Claro (CARE). Aproveite o dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) para calçar o tênis e correr para a academia, mas com todos os cuidados necessários. Nós te contamos quais são.
Auxílio profissional
Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. O endocrinologista Sérgio Vêncio conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco para doença cardiovascular ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".
Tempo e frequência
Nada de passar horas na academia, segundo a educadora física Luciana Mendonça, 60 minutos de exercícios físico diários, com frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente. Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.
Para controlar a glicemia
A endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, conta que a redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização de glicose pela célula.
A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios, como o cortisol e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à insulina ? fazendo com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade. O corpo age como uma balança frente ao exercício: alguns processos físicos aumentam a glicemia, enquanto outros diminuem.
Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está contraindicado, já que pode causar um pico glicêmico. Caso ela esteja inferior a 150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl, aproximadamente), a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.
Ajuste da insulina
A endocrinologista Vivian Estefan conta que a insulina e as medicações que diminuem a glicemia têm sua ação intensificada pelo aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. "Por isso, recomendamos que, sob orientação médica, a dose da medicação tomada seja menor no dia da realização da atividade física". Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. O paciente deve fazer a monitorização frequente da glicemia até entender como o seu corpo se comporta antes, durante e a após a atividade física, fazendo a suplementação quando necessário.
Alimentação
O endocrinologista Sérgio indica a ingestão de uma pequena quantidade de carboidrato - como uma fatia de pão integral ou uma barrinha de cereais - antes da atividade física. Esse nutriente é precursor da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia. Após a prática de exercícios, também é importante consumir carboidratos para repor as energias gastas.
Saia da esteira
Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes, mas estudos recentes mostram que a musculação também pode ser muito vantajosa para quem convive com a doença. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular", afirma o fisiologista Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina
Cuidado com os pés
O endocrinologista Sérgio conta que o paciente de diabetes pode apresentar uma complicação chamada neuropatia, que causa a diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético. O paciente pode se machucar e não perceber, o que - associado à circulação sanguínea deficitária - pode levar, em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é simples: use meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a atividade física, e olhe bem seus pés diariamente - assim qualquer lesão pode ser identificada e tratada logo no começo.
Diabetes tipo 1
"Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1 - doença de caráter genético e não adquirido - são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única diferença: esse indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda mais as chances de hipoglicemia", explica Sérgio Vêncio. "Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as medições antes de qualquer prática".
Aplicação de insulina, dieta rígida, avaliações constantes da glicemia: conviver com o diabetes não é tarefa das mais fáceis. Mas são justamente esses cuidados que tornam a vida dos 10 milhões de brasileiros que, segundo o Ministério da Saúde, possuem a doença com muito mais qualidade. "Com os devidos cuidados, a pessoa com diabetes pode fazer tudo o que uma pessoa saudável é capaz de fazer, inclusive exercícios físicos", explica o endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos remédios. "O exercício auxilia no ajuste do controle glicêmico e reduz a dose necessária de insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de gordura e aumentar a massa magra", conta a educadora física Luciana Mendonça Arantes, do Centro Avançado de Recuperação e Estética Rio Claro (CARE). Aproveite o dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) para calçar o tênis e correr para a academia, mas com todos os cuidados necessários. Nós te contamos quais são.
Auxílio profissional
Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. O endocrinologista Sérgio Vêncio conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco para doença cardiovascular ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".
Tempo e frequência
Nada de passar horas na academia, segundo a educadora física Luciana Mendonça, 60 minutos de exercícios físico diários, com frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente. Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.
Para controlar a glicemia
A endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, conta que a redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização de glicose pela célula.
A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios, como o cortisol e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à insulina ? fazendo com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade. O corpo age como uma balança frente ao exercício: alguns processos físicos aumentam a glicemia, enquanto outros diminuem.
Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está contraindicado, já que pode causar um pico glicêmico. Caso ela esteja inferior a 150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl, aproximadamente), a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.
Ajuste da insulina
A endocrinologista Vivian Estefan conta que a insulina e as medicações que diminuem a glicemia têm sua ação intensificada pelo aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. "Por isso, recomendamos que, sob orientação médica, a dose da medicação tomada seja menor no dia da realização da atividade física". Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. O paciente deve fazer a monitorização frequente da glicemia até entender como o seu corpo se comporta antes, durante e a após a atividade física, fazendo a suplementação quando necessário.
Alimentação
O endocrinologista Sérgio indica a ingestão de uma pequena quantidade de carboidrato - como uma fatia de pão integral ou uma barrinha de cereais - antes da atividade física. Esse nutriente é precursor da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia. Após a prática de exercícios, também é importante consumir carboidratos para repor as energias gastas.
Saia da esteira
Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes, mas estudos recentes mostram que a musculação também pode ser muito vantajosa para quem convive com a doença. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular", afirma o fisiologista Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina
Cuidado com os pés
O endocrinologista Sérgio conta que o paciente de diabetes pode apresentar uma complicação chamada neuropatia, que causa a diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético. O paciente pode se machucar e não perceber, o que - associado à circulação sanguínea deficitária - pode levar, em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é simples: use meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a atividade física, e olhe bem seus pés diariamente - assim qualquer lesão pode ser identificada e tratada logo no começo.
Diabetes tipo 1
"Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1 - doença de caráter genético e não adquirido - são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única diferença: esse indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda mais as chances de hipoglicemia", explica Sérgio Vêncio. "Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as medições antes de qualquer prática".
PÉS SUPINADOS !!
Dependendo do nível de supinação, pode haver sobrecarrega das
articulações dos pés, joelhos e quadril, causando lesões e prejudicando o
desempenho do atleta.
Corredores que possuem o tipo de pisada supinada concentram a maior parte do apoio na borda externa do pé e podem ser reconhecidos pelas pernas arqueadas, estilo "cowboy". Dependendo do nível de supinação, porém, esse desvio postural pode sobrecarregar as articulações dos pés, joelhos e quadril, causando lesões e prejudicando o desempenho do atleta.
Doutor em ortopedia pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Traumatologia Esportiva, Ricardo Cury explica que esse tipo de pisada força principalmente os tendões e ligamentos localizados na área do tornozelo, mas também é prejudicial para a região das pernas e quadril. "Essa sobrecarga gera má distribuição da força e pode ocasionar dores em decorrência de inflamações nos tendões e na musculatura", afirma o ortopedista, ressaltando que, ao menor sinal de dor, o atleta deve procurar um especialista para fazer uma avaliação.
Essa avaliação é feita por meio de um exame postural e da baropodometria - popularmente conhecida como teste da pisada, que não só identifica o tipo de pisada mas também o nível da supinação. Quando o nível é muito acentuado, o atleta pode vir a desenvolver uma série de lesões por conta da sobrecarga e do esforço repetitivo que a prática da corrida demanda. Dentre as mais comuns, estão inflamações no tendão fibular - situado na região lateral do pé, nos ligamentos do tornozelo, nos músculos das pernas e no trato iliotibial - região lateral da coxa, que segue da crista ilíaca (altura da cintura pélvica) até o joelho.
"Eventualmente também podem ocorrer dores na região interna do joelho por conta da compensação do desnível", acrescenta Cury, dizendo que no caso do quadril, a lesão mais comum é a bursite trocantérica, inflamação que ocorre na bolsa localizada na região lateral, cuja finalidade é diminuir o atrito entre os tendões e os músculos.
Como prevenção, afirma o ortopedita, o corredor deve utilizar um calçado adequado para a prática, o que pode ser suficiente para evitar esses problemas, dependendo do nível de supinação. "Se o atleta se sente bem com um tênis neutro, não é preciso trocar só porque ele tem pisada supinada, a não ser que sinta dor", observa Cury.
Também é importante realizar um trabalho fisioterápico para equilibrar a musculatura, envolvendo alongamento e fortalecimento dos músculos laterais, o que pode ser feito por meio de exercícios funcionais, de propriocepção ou reeducação postural, dentre outros, que devem ser prescritos e acompanhados por um profissional da área.
Corredores que possuem o tipo de pisada supinada concentram a maior parte do apoio na borda externa do pé e podem ser reconhecidos pelas pernas arqueadas, estilo "cowboy". Dependendo do nível de supinação, porém, esse desvio postural pode sobrecarregar as articulações dos pés, joelhos e quadril, causando lesões e prejudicando o desempenho do atleta.
Doutor em ortopedia pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Traumatologia Esportiva, Ricardo Cury explica que esse tipo de pisada força principalmente os tendões e ligamentos localizados na área do tornozelo, mas também é prejudicial para a região das pernas e quadril. "Essa sobrecarga gera má distribuição da força e pode ocasionar dores em decorrência de inflamações nos tendões e na musculatura", afirma o ortopedista, ressaltando que, ao menor sinal de dor, o atleta deve procurar um especialista para fazer uma avaliação.
Essa avaliação é feita por meio de um exame postural e da baropodometria - popularmente conhecida como teste da pisada, que não só identifica o tipo de pisada mas também o nível da supinação. Quando o nível é muito acentuado, o atleta pode vir a desenvolver uma série de lesões por conta da sobrecarga e do esforço repetitivo que a prática da corrida demanda. Dentre as mais comuns, estão inflamações no tendão fibular - situado na região lateral do pé, nos ligamentos do tornozelo, nos músculos das pernas e no trato iliotibial - região lateral da coxa, que segue da crista ilíaca (altura da cintura pélvica) até o joelho.
"Eventualmente também podem ocorrer dores na região interna do joelho por conta da compensação do desnível", acrescenta Cury, dizendo que no caso do quadril, a lesão mais comum é a bursite trocantérica, inflamação que ocorre na bolsa localizada na região lateral, cuja finalidade é diminuir o atrito entre os tendões e os músculos.
Como prevenção, afirma o ortopedita, o corredor deve utilizar um calçado adequado para a prática, o que pode ser suficiente para evitar esses problemas, dependendo do nível de supinação. "Se o atleta se sente bem com um tênis neutro, não é preciso trocar só porque ele tem pisada supinada, a não ser que sinta dor", observa Cury.
Também é importante realizar um trabalho fisioterápico para equilibrar a musculatura, envolvendo alongamento e fortalecimento dos músculos laterais, o que pode ser feito por meio de exercícios funcionais, de propriocepção ou reeducação postural, dentre outros, que devem ser prescritos e acompanhados por um profissional da área.
19 FEVEREIRO DIA DO ESPORTISTA
Dia 19/02 se comemora o Dia do Esportista, e o Brasil celebra diversas conquistas e realizações no setor.
Próximo a sediar a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, o Brasil investe cada vez mais em atletas e infraestrutura para alcançar as melhores classificações nas competições. Apesar de ser considerado mundialmente o País do futebol, outras modalidades oferecem novas oportunidades aos brasileiros. Vôlei, basquete, judô, tênis e natação estão ganhando cada vez mais espaço e trazendo novas revelações.
Por conta disso, o Governo percebe a necessidade de investimento no esporte daqui e liberou R$ 3 bilhões em infraestrutura para Copa de 2014 e 2,5 bilhões para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Desde outubro de 2009, o Rio de Janeiro (sede das Olimpíadas), passa por uma profunda transformação urbana e social para atender os 380 mil turistas estrangeiros.
Será a primeira vez que as Olímpiadas ocorrem na América do Sul. Já a Copa do Mundo gera muito mais que expectativas socioeconômicas, já que o Brasil (cinco vezes campeão) tem a oportunidade de afastar o fantasma de 1950, onde o evento foi sediado no País, porém a seleção canarinho perdeu para o Uruguai. Está previsto que o País receba em torno de 600 mil turistas na Copa do Mundo.
Por isso, corra! O jogo de abertura entre Brasil e Japão, em Brasília, e a partida da seleção brasileira contra a Itália, em Salvador, já estão com os ingressos esgotados. É hora de já providenciar as vuvuzelas, bandeiras e camisetas, pois a partir do ano que vem vai se iniciar o espetáculo verde e amarelo!
Próximo a sediar a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, o Brasil investe cada vez mais em atletas e infraestrutura para alcançar as melhores classificações nas competições. Apesar de ser considerado mundialmente o País do futebol, outras modalidades oferecem novas oportunidades aos brasileiros. Vôlei, basquete, judô, tênis e natação estão ganhando cada vez mais espaço e trazendo novas revelações.
Por conta disso, o Governo percebe a necessidade de investimento no esporte daqui e liberou R$ 3 bilhões em infraestrutura para Copa de 2014 e 2,5 bilhões para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Desde outubro de 2009, o Rio de Janeiro (sede das Olimpíadas), passa por uma profunda transformação urbana e social para atender os 380 mil turistas estrangeiros.
Será a primeira vez que as Olímpiadas ocorrem na América do Sul. Já a Copa do Mundo gera muito mais que expectativas socioeconômicas, já que o Brasil (cinco vezes campeão) tem a oportunidade de afastar o fantasma de 1950, onde o evento foi sediado no País, porém a seleção canarinho perdeu para o Uruguai. Está previsto que o País receba em torno de 600 mil turistas na Copa do Mundo.
Por isso, corra! O jogo de abertura entre Brasil e Japão, em Brasília, e a partida da seleção brasileira contra a Itália, em Salvador, já estão com os ingressos esgotados. É hora de já providenciar as vuvuzelas, bandeiras e camisetas, pois a partir do ano que vem vai se iniciar o espetáculo verde e amarelo!
sábado, 16 de fevereiro de 2013
NADANDO MENOS PARA NADAR MAIS !!!
A cada dia na borda da piscina ou na beira do mar, tenho presenciado a busca de todos em quererem nadar, em melhorar a saúde....
Sempre muitos estão pensando em POTÊNCIA, capacidade esta que deve sim ser trabalhada desde que o gesto motor esteja refinado.
De nada adiante querer utilizar A POTÊNCIA em um MOVIMENTO errado.
Devemos sim buscar a eficiência mecânica, a posição com que o corpo se encontra no meio em que vai ser solicitado o movimento.
De que adianta se preocupar em REALIZAR POTÊNCIA, se o indivíduo nem ao menos tem noção do movimento que realiza ?
Vamos dar inteligência aos múculos.
Meus alunos/atletas sabem que esta busca é interminável, pois quando atingímos um objetivo ele é apenas mais uma etapa de um processo infinito que é o de progredir sempre.
Como digo aos meus alunos/atletas NADEM MENOS PARA NADAR MAIS. TIREM O MÁXIMO DE PROVEITO EM CADA MOVIMENTO, PARA DEPOIS SER APLICADA A FORÇA INTELIGENTE.
Sempre muitos estão pensando em POTÊNCIA, capacidade esta que deve sim ser trabalhada desde que o gesto motor esteja refinado.
De nada adiante querer utilizar A POTÊNCIA em um MOVIMENTO errado.
Devemos sim buscar a eficiência mecânica, a posição com que o corpo se encontra no meio em que vai ser solicitado o movimento.
De que adianta se preocupar em REALIZAR POTÊNCIA, se o indivíduo nem ao menos tem noção do movimento que realiza ?
Vamos dar inteligência aos múculos.
Meus alunos/atletas sabem que esta busca é interminável, pois quando atingímos um objetivo ele é apenas mais uma etapa de um processo infinito que é o de progredir sempre.
Como digo aos meus alunos/atletas NADEM MENOS PARA NADAR MAIS. TIREM O MÁXIMO DE PROVEITO EM CADA MOVIMENTO, PARA DEPOIS SER APLICADA A FORÇA INTELIGENTE.
MUSCULAÇÃO CHEGA DE EMPIRISMO !!
Evolução de equipamentos e de conhecimento científico melhora a prática
da musculação que ainda segue como unanimidade nas academias.
Sempre presente nas academias, a musculação vai além da hipertrofia. Essencial para o bem-estar, já foi comprovado cientificamente que ela é também essencial para o processo de emagrecimento e a manutenção da saúde. Ao longo dos anos, o perfil do praticante de musculação mudou bastante e até mesmo alguns exercícios passaram por mudanças, ou melhor, aprimoramento.
Musculação atual tem mais ciência e trabalho científico
Membro da “velha guarda” da musculação, o professor Ms. Dilmar Pinto Guedes Jr é especialista em musculação e treinamento desportivo, leciona nas universidades FEFES e FEFESP, ambas em Santos (SP) e ainda é proprietário da academia Cia do Físico.
Praticante “desde moleque”, como brinca, fala com propriedade que as mudanças aconteceram de uns 20, até 30 anos para cá na estrutura da musculação. “Hoje tem muito mais ciência, trabalho científico. Antigamente a musculação era muito empírica. Treinadores e atletas compartilhavam as suas experiências, o que tinha dado certo ou não, sendo que atualmente a área acadêmica se interessou pela musculação.” Tal interesse possibilitou a correção de exercícios e o ajuste de equipamentos.
Quais as diferenças nos equipamentos de musculação de ontem e de hoje?
Guedes Jr conta que os aparelhos eram poucos há algumas décadas, sendo que os praticantes usavam muitas barras, anilhas e pesos livres. Quando surgiram os primeiros aparelhos, eles não eram biomecanicamente estruturados e a aparência não era lá muito bacana. Atualmente, as empresas que fabricam os aparelhos de musculação estão muito mais evoluídas e primam não só pela biomecânica ideal, com ajustes e profissionais trabalhando na ergonomia dos alunos. “As empresas de aparelhos estão desenvolvendo cada vez mais aparelhos seguros e com grande preocupação com a estética. Elas têm investido no visual da academia e as máquinas são bem desenvolvidas.”
Os estudos realizados nas universidades levaram ao aprimoramento dos métodos de treinamento para priorizar cargas e intensidades. Além disso, outra mudança importante aconteceu: o perfil dos praticantes de musculação se transformou ao longo das décadas.
Como era a musculação há 30 anos
“Há 30 anos o público-alvo eram homens jovens com o objetivo de ficar musculoso. Hoje há idosos que sabem do benefício da musculação para a saúde, jovens com o objetivo de melhorar a estrutura do corpo para ter uma vida mais saudável e mulheres que já dividem as salas de igual para igual. Só a base continua sendo a mesma: treinar com pesos livres ou aparelhos, com mais segurança e grande eficiência”, conta Guedes Jr.
Para o professor, que já foi fisiculturista, a grande vantagem da musculação é que ela é individual e o profissional de educação física pode montar o treino customizado de acordo com as necessidades específicas de cada aluno, sem oferecer riscos. Mas o glamour que o corpo extremamente torneado exercia nas décadas de 80 e 90 já não é mais notado na atualidade. “eram mais praticantes, lembro de assistir as competições na televisão, de ouvir os atletas em entrevista nas rádios. A gente ia na praia e encontrava um monte de atleta fisiculturista e hoje não acontece mais isso. O ponto positivo é que hoje os atletas têm acesso a mais conhecimento do que há duas, três décadas. O conhecimento deles também mudou”.
Musculação: preocupação com estética ainda é forte
Todavia, Guedes Jr nota que a preocupação com a estética ainda se mantém forte nos dias de hoje, embora acredite que uma mudança sutil se faça notar e possa predominar no futuro, que é a atenção com a saúde, a prática de exercícios físicos priorizada pela qualidade de vida e bem-estar. Ele conta que em suas aulas costuma apresentar slides aos alunos para demonstrar como o padrão de beleza feminino mudou e como elas têm priorizado a massa muscular, uma consternação que antes era unicamente masculina.
Musculação, onde o peso é instrumento
Dilmar Pinto Guedes Jr conta que quando a musculação é praticada para melhorar a saúde, a qualidade de vida ou a estética, o peso é instrumento e não objetivo: “ainda por má informação, alguns seguem nesse erro de priorizar o quanto de peso se levanta, aumentando o risco de lesão e sem alcançar os objetivos. Peso é usado só para estimular a musculatura”.
Apesar desses errinhos pontuais, o profissional da Cia do Físico aponta que a musculação está no caminho certo para um futuro promissor e de sucesso duradouro. Por ser estudada e bem aceita, os praticantes já não se preocupam apenas em ficarem musculosos, mas também em melhorar a estética e a saúde – como no caso da terceira idade -, no desenvolvimento motor e de forças específicas – caso dos atletas -, entre outros.
Musculação ou treinamento funcional?
Apesar de o treinamento funcional estar fazendo seu barulho e conquistando adeptos, Guedes Jr não acredita que ele vá “roubar” praticantes da musculação e seus equipamentos e acessórios não vão substituir aqueles usados para a hipertrofia na musculação. Ele reforça ainda a necessidade de especialização por parte do profissional de educação física para poder atuar de forma segura e efetiva, auxiliando o aluno a alcançar seus objetivos e prestar atenção em cada aluno individualmente. Afinal, “a molecada ainda se espelha nos indivíduos muito fortes”, mostrando que um corpo torneado e hipertrófico ainda segue chamando a atenção e a admiração de todas as idades, mas precisa de conhecimento e treinamento específicos que podem perdurar ao longo dos anos.
Sempre presente nas academias, a musculação vai além da hipertrofia. Essencial para o bem-estar, já foi comprovado cientificamente que ela é também essencial para o processo de emagrecimento e a manutenção da saúde. Ao longo dos anos, o perfil do praticante de musculação mudou bastante e até mesmo alguns exercícios passaram por mudanças, ou melhor, aprimoramento.
Musculação atual tem mais ciência e trabalho científico
Membro da “velha guarda” da musculação, o professor Ms. Dilmar Pinto Guedes Jr é especialista em musculação e treinamento desportivo, leciona nas universidades FEFES e FEFESP, ambas em Santos (SP) e ainda é proprietário da academia Cia do Físico.
Praticante “desde moleque”, como brinca, fala com propriedade que as mudanças aconteceram de uns 20, até 30 anos para cá na estrutura da musculação. “Hoje tem muito mais ciência, trabalho científico. Antigamente a musculação era muito empírica. Treinadores e atletas compartilhavam as suas experiências, o que tinha dado certo ou não, sendo que atualmente a área acadêmica se interessou pela musculação.” Tal interesse possibilitou a correção de exercícios e o ajuste de equipamentos.
Quais as diferenças nos equipamentos de musculação de ontem e de hoje?
Guedes Jr conta que os aparelhos eram poucos há algumas décadas, sendo que os praticantes usavam muitas barras, anilhas e pesos livres. Quando surgiram os primeiros aparelhos, eles não eram biomecanicamente estruturados e a aparência não era lá muito bacana. Atualmente, as empresas que fabricam os aparelhos de musculação estão muito mais evoluídas e primam não só pela biomecânica ideal, com ajustes e profissionais trabalhando na ergonomia dos alunos. “As empresas de aparelhos estão desenvolvendo cada vez mais aparelhos seguros e com grande preocupação com a estética. Elas têm investido no visual da academia e as máquinas são bem desenvolvidas.”
Os estudos realizados nas universidades levaram ao aprimoramento dos métodos de treinamento para priorizar cargas e intensidades. Além disso, outra mudança importante aconteceu: o perfil dos praticantes de musculação se transformou ao longo das décadas.
Como era a musculação há 30 anos
“Há 30 anos o público-alvo eram homens jovens com o objetivo de ficar musculoso. Hoje há idosos que sabem do benefício da musculação para a saúde, jovens com o objetivo de melhorar a estrutura do corpo para ter uma vida mais saudável e mulheres que já dividem as salas de igual para igual. Só a base continua sendo a mesma: treinar com pesos livres ou aparelhos, com mais segurança e grande eficiência”, conta Guedes Jr.
Para o professor, que já foi fisiculturista, a grande vantagem da musculação é que ela é individual e o profissional de educação física pode montar o treino customizado de acordo com as necessidades específicas de cada aluno, sem oferecer riscos. Mas o glamour que o corpo extremamente torneado exercia nas décadas de 80 e 90 já não é mais notado na atualidade. “eram mais praticantes, lembro de assistir as competições na televisão, de ouvir os atletas em entrevista nas rádios. A gente ia na praia e encontrava um monte de atleta fisiculturista e hoje não acontece mais isso. O ponto positivo é que hoje os atletas têm acesso a mais conhecimento do que há duas, três décadas. O conhecimento deles também mudou”.
Musculação: preocupação com estética ainda é forte
Todavia, Guedes Jr nota que a preocupação com a estética ainda se mantém forte nos dias de hoje, embora acredite que uma mudança sutil se faça notar e possa predominar no futuro, que é a atenção com a saúde, a prática de exercícios físicos priorizada pela qualidade de vida e bem-estar. Ele conta que em suas aulas costuma apresentar slides aos alunos para demonstrar como o padrão de beleza feminino mudou e como elas têm priorizado a massa muscular, uma consternação que antes era unicamente masculina.
Musculação, onde o peso é instrumento
Dilmar Pinto Guedes Jr conta que quando a musculação é praticada para melhorar a saúde, a qualidade de vida ou a estética, o peso é instrumento e não objetivo: “ainda por má informação, alguns seguem nesse erro de priorizar o quanto de peso se levanta, aumentando o risco de lesão e sem alcançar os objetivos. Peso é usado só para estimular a musculatura”.
Apesar desses errinhos pontuais, o profissional da Cia do Físico aponta que a musculação está no caminho certo para um futuro promissor e de sucesso duradouro. Por ser estudada e bem aceita, os praticantes já não se preocupam apenas em ficarem musculosos, mas também em melhorar a estética e a saúde – como no caso da terceira idade -, no desenvolvimento motor e de forças específicas – caso dos atletas -, entre outros.
Musculação ou treinamento funcional?
Apesar de o treinamento funcional estar fazendo seu barulho e conquistando adeptos, Guedes Jr não acredita que ele vá “roubar” praticantes da musculação e seus equipamentos e acessórios não vão substituir aqueles usados para a hipertrofia na musculação. Ele reforça ainda a necessidade de especialização por parte do profissional de educação física para poder atuar de forma segura e efetiva, auxiliando o aluno a alcançar seus objetivos e prestar atenção em cada aluno individualmente. Afinal, “a molecada ainda se espelha nos indivíduos muito fortes”, mostrando que um corpo torneado e hipertrófico ainda segue chamando a atenção e a admiração de todas as idades, mas precisa de conhecimento e treinamento específicos que podem perdurar ao longo dos anos.
RECUPERAÇÃO MUSCULAR !!
Suco de tomate pode ser melhor do que muitas bebidas energéticas para uma rápida recuperação muscular.
De acordo com uma pesquisa do General Chemical State Laboratory of Greece, na Grécia, tomates oferecem composições químicas vitais que auxiliam na recuperação dos músculos após atividades físicas.
Além disso estabilizam os níveis de sangue que são alterados quando os mesmos são estendidos e tensionados. A equipe realizou testes com 15 atletas ao longo de dois meses. Durante o estudo, os pesquisadores mediram os sinais vitais antes, durante e depois das atividades físicas.
Após os exercícios, seis atletas beberam energéticos que estavam acostumados a consumir, enquanto nove beberam suco de tomate. Os que beberam suco estavam com maior recuperação muscular e os níveis de glicose voltaram ao normal mais rápido.
Segundo os pesquisadores, o resultado leva a uma opção mais saudável após um treino longo e intenso. O estudo foi publicado no jornal Food and Chemical Toxicology, e o acesso é limitado para assinantes.
De acordo com uma pesquisa do General Chemical State Laboratory of Greece, na Grécia, tomates oferecem composições químicas vitais que auxiliam na recuperação dos músculos após atividades físicas.
Além disso estabilizam os níveis de sangue que são alterados quando os mesmos são estendidos e tensionados. A equipe realizou testes com 15 atletas ao longo de dois meses. Durante o estudo, os pesquisadores mediram os sinais vitais antes, durante e depois das atividades físicas.
Após os exercícios, seis atletas beberam energéticos que estavam acostumados a consumir, enquanto nove beberam suco de tomate. Os que beberam suco estavam com maior recuperação muscular e os níveis de glicose voltaram ao normal mais rápido.
Segundo os pesquisadores, o resultado leva a uma opção mais saudável após um treino longo e intenso. O estudo foi publicado no jornal Food and Chemical Toxicology, e o acesso é limitado para assinantes.
ANABOLIZANTES !!!
A disfunção erétil é apenas um dos efeitos colaterais possíveis com o uso de esteróides anabolizantes.
O uso de hormônios esteroides, usados inadequadamente para ganhar músculos, podem prejudicar o desempenho sexual. Em resposta a dúvida de internauta, o médico Jairo Bouer explica que esteroides anabolizantes só podem ser usados em casos específicos de saúde, e com orientação médica.
O internauta conta que usou esteroide anabolizante veterinário durante um mês e, nesse período, tinha ereções até ao andar de moto. Depois de abandonar o produto, passou a ter problemas de ereção.
"A testosterona injetada interfere no metabolismo dos testículos e eles deixam de funcionar como deveriam", explica Bouer, justificando o efeito colateral. Segundo o colunista, usar esteroide anabolizante para melhorar a vida sexual não funciona, e os médicos também não indicam o uso do produto para ganhar músculos.
O uso de hormônios esteroides, usados inadequadamente para ganhar músculos, podem prejudicar o desempenho sexual. Em resposta a dúvida de internauta, o médico Jairo Bouer explica que esteroides anabolizantes só podem ser usados em casos específicos de saúde, e com orientação médica.
O internauta conta que usou esteroide anabolizante veterinário durante um mês e, nesse período, tinha ereções até ao andar de moto. Depois de abandonar o produto, passou a ter problemas de ereção.
"A testosterona injetada interfere no metabolismo dos testículos e eles deixam de funcionar como deveriam", explica Bouer, justificando o efeito colateral. Segundo o colunista, usar esteroide anabolizante para melhorar a vida sexual não funciona, e os médicos também não indicam o uso do produto para ganhar músculos.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
O QUE COMER !!
Qual é a sua relação com a alimentação? A comida é sua amiga
ou inimiga? Você é o tipo de corredor que se exercita apenas para
depois poder comer todas as delícias que aparecerem pela frente, sem
culpa e sem ganhar peso? Ou você come para ter mais energia, mais saúde,
para correr cada vez mais e melhor?
A
restrição alimentar é prática bastante comum para muitas pessoas, mesmo
entre atletas. Mas é possível comer bem e ainda assim manter o peso,
tendo energia para sua atividade física favorita, sem quedas no
rendimento, sem fome durante o treino e sem lesões musculares.
O lanche ou refeição que se faz
antes do treino mantêm o cérebro funcionando adequadamente, o espírito
leve sabendo que não faltará energia para a atividade e abastece o corpo
de nutrientes
que ajudarão a manter as quantidades de açúcar no sangue constantes.
Quando a quantidade de glicose cai, a glicemia resulta em tontura, fome,
cansaço, visão turva e até mesmo indecisão. Tudo isto faz com que o
rendimento despenque, com que a intensidade diminua.
Se
o seu objetivo é emagrecer, coma mesmo assim! Você terá energia para se
exercitar com mais vigor e por isto gastará mais calorias. Além disso,
não acabará o exercício faminto o que leva ao consumo exagerado de
alimentos em outros momentos do dia.
Existem
também os corredores que não comem por temer distúrbios
gastrintestinais como diarréia. Se este é o seu caso, você precisa
treinar seu trato gastrintestinal para tolerar melhor a refeição
pré-exercício. Evite alimentos ricos em proteína e gordura (como ovo,
queijo, carnes), começando com aqueles ricos em carboidratos, como
biscoitos salgados, fatias de pão salgado ou bebidas esportivas. Aos
poucos, vá aumentando as quantidades até atingir ao menos 200 kcal, 1
hora antes da corrida. Como referência, veja a tabela a seguir.
O
que você come durante o exercício também afeta significativamente seus
níveis de energia. Caso sua atividade esportiva exceda 60 minutos,
aumente o consumo em pelo menos 100 kcal a cada hora. Alimentos ricos em
carboidratos o deixarão mais tranqüilo e alimentarão os músculos.
Bebidas esportivas podem ajudar. Se você não gosta do sabor das mesmas
ou se não pretende parar tanto para urinar, você pode tentar outros
tipos de carboidratos como frutas desidratadas, barras energéticas ou
géis, não esquecendo de se hidratar bem.
Já
se o seu problema maior é o desarranjo intestinal, diminua a quantidade
de fibras em suas refeições, limitando os cereais integrais e farelos,
reduza alimentos suspeitos como café ou leite, e elimine medicamentos
como aspirina e outras drogas antiinflamatórias, a não ser que sejam
realmente necessárias e prescritas por um médico. Além disso, você pode
querer mudar seu horário de treinos. Alguns atletas têm maior
desconforto abdominal quando treinam à tarde, pois já fizeram muitos
lanches e ainda almoçaram. Já pela manhã, após um café da manhã sem
exagero, conseguem treinar sem problemas.
DIETA, INÍCIO DE UM PROBLEMA?
Ironicamente, pessoas que fazem dietas rigorosas são as que mais têm
problemas com o peso. Geralmente, a dieta precede o início da obesidade:
a pessoa tenta perder um quilo e ganha dois, aí tenta perder esses dois
e ganha quatro, entrando em um ciclo vicioso de fome-compulsão, que
pode levar inclusive a distúrbios alimentares. Manter um peso saudável é
muito importante para a saúde e a prevenção de doenças cardivasculares e
diabetes, porém dietas muito restritivas geralmente não funcionam e
ainda fazem o corpo ficar fraco, com menor imunidade, resistência e
beleza. Também levam à depleção muscular, o que contribui para mais
lesões, fraturas por estresse e fadiga precoce.
É
bom lembrar que comer menos ou emagrecer nem sempre é a solução para os
problemas da vida, nem sempre leva a uma melhoria de aparência e quase
nunca conduz a melhores desempenhos atléticos. A chave do sucesso passa
por alimentação saudável, balanceada, rica em nutrientes protetores,
sempre aliada a treinamento disciplinado.
Afaste
a noção de que quanto mais magro, melhor atleta será, melhor beleza ou
saúde terá. Se sua cabeça anda muito focada na magreza, pare de ler
revistas de moda, de beleza e, caso julgue necessário, procure
profissionais de saúde que o ajudem na definição de um cardápio adequado
às suas necessidades e que também sejam capacitados a trabalhar
questões como a redução da ansiedade pelo emagrecimento rápido ou demasiado.
CONSELHOS
1) Evite ficar muitas horas sem comer, porque a fome leva a consumo exagerado e inadequado de alimentos;
2)
Varie os alimentos consumidos durante o dia. Os menos processados e
coloridos contribuem para a saúde, e fornecem nutrientes que aplacam a
compulsão alimentar;
3) Coma de tudo moderadamente, ao invés de categorizar alimentos como bons ou maus.
NATAÇÃO CHINA PROBLEMAS !!
A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou nesta
terça-feira, dia 29, que a chinesa Li Zhesi, ex-recordista mundial, foi
suspensa por dois anos após testar positivo para EPO em um exame
antidoping. A entidade explicou que o treinador da nadadora, Wang Jun,
acabou sendo punido também pela Federação Chinesa de Natação pelo
envolvimento no caso, também por dois anos. A atleta também levou uma
multa de RMB 5000 (Yuan Renminbi Chinês – cerca de 800 dólares).
Li Zhesi deu positivo em exame antidoping realizado em março de 2012, fora do período de competição. O resultado do teste foi revelado semanas antes do começo dos Jogos de Londres, o que a deixou fora da última edição da Olimpíada. Aliás, junto com o anúncio dela, a CHINADA –
Agência Chinesa Anti-Doping – também anunciou outros 3 casos em outros esportes. A punição começou retroativa a partir de março de 2012 e vale por dois anos para a atleta e técnico.
A Federação da província chinesa de Liaoning também foi advertida e – aqui está uma boa idéia – obrigada a custear 20 exames anti-doping.
A estatística para a China voltou a relaxar: 27 nadadores e nadadoras chinesas foram testados fora de competição ano passado. Já em 2011, foram 44. E em 2010 foram 62.
O fantasma do EPO e as dúvidas sobre os resultados limpos também tem um pouco de culpa da Fina, já que a mesma Li Zhesi foi testada 3 vezes fora de competição em 2010 e nenhuma vez em 2011, tanto fora quanto dentro de competição.
Aos 14 anos, Li Zhesi nadou o estilo livre na equipe de revezamento 4×100 metros medley da China que bateu o recorde mundial e venceu a prova no Mundial de Esportes Aquáticos de 2009, em Roma. Essa marca foi quebrada pelos Estados Unidos nos Jogos de Londres.
A chinesa também faturou a medalha de prata na mesma prova no Mundial de 2011, disputado em Xangai, além de ter conquistado o ouro nos 50 metros livre dos Jogos Asiáticos de 2010, realizados em Guangzou.
No ano passado, foram 24 casos positivos envolvendo as 5 modalidades aquáticas. O Brasil contribuiu com a lista incluindo 7 nomes, ou 29% do total.
Li Zhesi deu positivo em exame antidoping realizado em março de 2012, fora do período de competição. O resultado do teste foi revelado semanas antes do começo dos Jogos de Londres, o que a deixou fora da última edição da Olimpíada. Aliás, junto com o anúncio dela, a CHINADA –
Agência Chinesa Anti-Doping – também anunciou outros 3 casos em outros esportes. A punição começou retroativa a partir de março de 2012 e vale por dois anos para a atleta e técnico.
A Federação da província chinesa de Liaoning também foi advertida e – aqui está uma boa idéia – obrigada a custear 20 exames anti-doping.
A estatística para a China voltou a relaxar: 27 nadadores e nadadoras chinesas foram testados fora de competição ano passado. Já em 2011, foram 44. E em 2010 foram 62.
O fantasma do EPO e as dúvidas sobre os resultados limpos também tem um pouco de culpa da Fina, já que a mesma Li Zhesi foi testada 3 vezes fora de competição em 2010 e nenhuma vez em 2011, tanto fora quanto dentro de competição.
Aos 14 anos, Li Zhesi nadou o estilo livre na equipe de revezamento 4×100 metros medley da China que bateu o recorde mundial e venceu a prova no Mundial de Esportes Aquáticos de 2009, em Roma. Essa marca foi quebrada pelos Estados Unidos nos Jogos de Londres.
A chinesa também faturou a medalha de prata na mesma prova no Mundial de 2011, disputado em Xangai, além de ter conquistado o ouro nos 50 metros livre dos Jogos Asiáticos de 2010, realizados em Guangzou.
No ano passado, foram 24 casos positivos envolvendo as 5 modalidades aquáticas. O Brasil contribuiu com a lista incluindo 7 nomes, ou 29% do total.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
HIDROGINÁSTICA !!!
Popular entre a terceira idade, principalmente depois de sua ampla divulgação na década de 1990, a hidroginástica costuma ser encarada com cautela pela população mais jovem. “Antigamente a hidroginástica era feita pelos idosos pelo fato de ela ter um impacto muito reduzido e, por isso, sempre foi muito indicada pelos médicos para idosos com problemas articulares, de coluna etc”, conta Vera Lucia Gonçalves, especialista em hidroginástica, professora da disciplina de atividades aquáticas das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e responsável pela hidroginástica do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP), “hoje ela está mais modernizada tanto na parte técnico-pedagógica quanto nos equipamentos e é praticada por todo mundo”.
Com pouquíssimas restrições, a hidroginástica tem sido cada vez mais utilizada principalmente por pessoas obesas que precisam reduzir o peso em pouco tempo, mas que não podem fazer atividades de impacto para não prejudicar as articulações.
Hidroginástica tem alto gasto calórico
Diversos estudos apontam atualmente que, para emagrecer fazer apenas dieta ou exercício não é eficaz, mas sim a combinação dos dois elementos simultaneamente. “E os estudos mostram que não basta mais só fazer aeróbico. É também importante fazer um trabalho neuromuscular, porque quando você trabalha os músculos, além de demandar um gasto de energia maior, aumenta o tamanho desse músculo e, com ele maior, vai requerer mais calorias. Normalmente as pessoas precisam treinar aeróbico e neuromuscular separadamente e o grande lance da hidroginástica é que, pelo fato de estar dentro da água, você trabalha com forças que se somam e tem a resistência do meio”, explica Vera.
Nino Aboarrage, professor de biomecânica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e mestre em ciência da motricidade humana, lembra a lei da física que prega que para cada ação há uma reação. Assim, “o profissional de educação física precisa ter conhecimentos específicos das propriedades físicas da água para poder usar a resistência do meio para poder treinar o sistema muscular. Acreditamos que a água é um meio mais resistente que o ar e quanto mais força você aplica contra ela, mais esforço trabalha no corpo e o cardiorrespiratório vem junto, pegando carona. Maior intensidade, maior o gasto calórico e já posso trabalhar no emagrecimento”, afirma.
Para determinar qual é o gasto calórico de uma atividade física é preciso levar em consideração duas situações básicas, segundo Aylton Figueira, professor de fisiologia do exercício na FMU e na Universidade São Judas, doutor na área de adaptação humana e atividade física: a duração da atividade física – no caso da hidroginástica, cerca de 45 minutos a aula – e a intensidade da aula, o quanto ela aumenta os batimentos cardíacos e o consumo de oxigênio pelo corpo. “Esses são dois pontos básicos, porém duas pessoas fazendo a mesma aula, nas mesmas duração e intensidade, provavelmente terão gastos calóricos diferentes porque cada um tem uma individualidade que é o peso corporal”, explica.
O professor da FMU conta ainda que, apesar de o gasto calórico ser individualizado, é possível estima-lo de acordo com a intensidade de alguns exercícios. Assim, uma aula de hidroginástica tem gasto calórico de cerca de 5,5 calorias/minuto, enquanto a caminhada rápida na água se enquadra na categoria de atividade moderada, quase vigorosa, com gasto de 7,4 calorias/minuto e a caminhada leve, dentro da piscina, 2,5 calorias/minuto. Em repouso absoluto, o gasto é de 1 caloria/minuto.
Por causa do peso, muitas pessoas com sobrepeso não podem se exercitar fora da água pelo risco de se lesionar por conta do impacto e para acelerar o emagrecimento, vão malhar dentro da piscina de forma mais intensa para intensificar o gasto calórico. Aboarrage conta que deu consultoria para um hospital que trabalhava com obesos mórbidos que precisavam perder peso para fazer a cirurgia bariátrica e após um trabalho de hidroginástica mais intensa do que os exercícios que os pacientes conseguiam fazer no seco, os resultados foram ótimos: “teve gente que conseguiu perder 30 kg, outros perderam 60 kg. Pra quem pesa 200 kg, 60 não é nada, mas é praticamente outra pessoa”, lembra o professor.
Figueira destaca que a gordura flutua mais do que o músculo dentro da água e como o obeso tem mais gordura do que músculo, sua redução de peso dentro da piscina é maior do que a das outras pessoas. Assim, alguém com 120 kg poderia reduzir para 80 kg dentro d’água e a hidroginástica leve induziria a um gasto calórico aproximado de 5,5 calorias/minuto, o que é muito melhor do que se ele estivesse parado. Já para quem está apenas um pouco gordinho, os exercícios em terra são mais indicados para ter resultados melhores, segundo Figueira: “a hidroginástica é muito importante para o gordinho se for usada como um trabalho complementar no programa de emagrecimento. Colocar nela a responsabilidade única de emagrecê-lo é um pouco demais.”
Hidroginástica: treino forte
Figueira conta que dentro da piscina, com a água batendo na altura dos ombros, o corpo pesa 80% menos do que fora da água. Assim, um indivíduo que pesa 100 kg, com a água na altura do peito tem seu peso reduzido para 80 kg e, dessa forma, se fizer o exercício fora da água em intensidade moderada, terá um gasto calórico diferente de fazê-lo dentro da piscina por causa da redução de peso. “Para compensar isso preciso ter implementos como acessórios e o ritmo da aula para que o gasto calórico possa volta a subir, caso contrário, seria uma intensidade baixa que promoveria um gasto calórico e um emagrecimento menores. Como a água tem uma resistência constante, se fizer a atividade com mais profundidade, tem que deslocar mais água e tem a compensação da resposta cardíaca a esse esforço, promovendo um gasto maior de calorias”, ensina o professor da FMU.
Vera lembra que a atividade tem mínimo impacto, mas também pode ser realizada também sem impacto algum: “é o que chamamos de deep water, na qual não se toca o fundo da piscina e é ótimo para quem quer emagrecer”. Luvas, remos, aquafins, tornozeleiras resistidas são alguns dos acessórios que podem ser usados dentro da água para acelerar o gasto calórico durante a hidroginástica, tornando-a mais intensa e animada, porque aumenta a resistência contra a água e o esforço demandado para realizar a atividade física.
“Pra fazer uma aula forte, com gasto energético alto, pode usar o método do interval training com luva ou ainda trabalhar em suspensão, já que o aluno não tem apoio em momento algum e não dá descanso para a musculatura, recrutando mais grupos musculares ao mesmo tempo e aumentando o gasto calórico”, ensina a professora da FMU. Para fazer um treino desses, de deep water, a profundidade da piscina varia de acordo com a estatura do aluno, mas Vera explica que acima de 1,60 de profundidade já consegue trabalhar um pouco de suspensão.
Hidroginástica é popular na terceira idade
A hidroginástica ainda é bastante popular entre a terceira idade, mas Aboarrage critica a falta de consciência corporal que existe em algumas aulas pelo país e puxa a orelha dos profissionais de educação física: “é nosso dever levar essa conscientização até o aluno”. Ele explica que muitos alunos enxergam na hidroginástica uma atividade social e passam mais tempo conversando do que se exercitando, o que prejudica o desempenho da aula e o resultado do exercício. “Não pode perder o foco. Com a idade, o ser humano perde força e potência se não forem desenvolvidas e, se vai pra hidroginástica e não tem foco, fica conversando, acaba piorando, no meu ponto de vista, porque não vai trabalhar a resistência. Nosso objetivo é levar independência principalmente aos idosos para que possam atravessar uma rua com mais agilidade, subir e descer do ônibus sozinho etc.”
Figueira lembra que a aula de hidroginástica para a terceira idade é confortável, porque uma caminhada em terra, por exemplo, cria um esforço de 30 a 40% maior do que dentro d’água. Além disso, é preciso caprichar no ritmo acelerado da aula para oferecer vantagens a esse público. “Dentro da água a frequência cardíaca de qualquer pessoa é menor. A água tem esse fator de redução que vai de 17 a 20 batimentos por minuto, em média”, alerta Figueira, que recomenda a combinação de hidroginástica e musculação na rotina de exercícios da terceira idade para criar a preservação das massas óssea e muscular.
ENERGIA ANTES DA MALHAR !!
Dois petiscos despontam como novos aliados da malhação esportiva.
Amendoim
A nutricionista Vanderli Marchiori, a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), revisou uma série de artigos ao redor do globo para verificar os efeitos dessa oleaginosa, principalmente em esportistas. "Ela ajuda a manter estável o nível de glicose no sangue. Isso é positivo, porque os exercícios tendem a baixar depressa esse índice", explica Vanderli. "Para melhorar, oferece proteínas, essenciais para a regeneração dos músculos", completa. Um punhado, 40 minutos antes da malhação, é o suficiente.
Uva-passa
Na Universidade de Califórnia-Davis, nos Estados Unidos, voluntários foram submetidos a três sessões de corrida, com espaço de sete dias entre elas. Na primeira, tomavam água antes de suar a camisa; na segunda, ingeriam suplementos esportivos; e, na terceira, comiam uva-passa. Acredite se quiser, as duas últimas turmas tiveram desempenho semelhante, mas bem melhor do que a que bebeu H2O. "A fruta ressecada traz bastante energia. Um punhado pouco antes da prática dá conta do recado", orienta Vanderli. Só cuidado com exageros. Tanto ela como o amendoim engordam.
Amendoim
A nutricionista Vanderli Marchiori, a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), revisou uma série de artigos ao redor do globo para verificar os efeitos dessa oleaginosa, principalmente em esportistas. "Ela ajuda a manter estável o nível de glicose no sangue. Isso é positivo, porque os exercícios tendem a baixar depressa esse índice", explica Vanderli. "Para melhorar, oferece proteínas, essenciais para a regeneração dos músculos", completa. Um punhado, 40 minutos antes da malhação, é o suficiente.
Uva-passa
Na Universidade de Califórnia-Davis, nos Estados Unidos, voluntários foram submetidos a três sessões de corrida, com espaço de sete dias entre elas. Na primeira, tomavam água antes de suar a camisa; na segunda, ingeriam suplementos esportivos; e, na terceira, comiam uva-passa. Acredite se quiser, as duas últimas turmas tiveram desempenho semelhante, mas bem melhor do que a que bebeu H2O. "A fruta ressecada traz bastante energia. Um punhado pouco antes da prática dá conta do recado", orienta Vanderli. Só cuidado com exageros. Tanto ela como o amendoim engordam.
NOVO CONSUMO DE SAL !!!
Segundo novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos
devem consumir menos sal e incluir uma quantidade mínima de potássio em
suas refeições diárias.
Atualmente, a maioria das pessoas consome muito sódio e não o suficiente de potássio. O objetivo dessas recomendações é reduzir o risco de doenças cardíacas e metabólicas da população mundial. De acordo com a agência, adultos devem consumir menos de dois gramas de sódio (equivalente a cinco gramas de sal) e 3,51 gramas de potássio por dia. Já em crianças, a quantidade recomendada varia e depende da idade, do peso e das necessidades calóricas de cada uma.
Segundo a OMS, as recomendações valem para os maiores de dois anos e é sempre necessário o acompanhamento de um nutricionista. A pessoa que apresenta nível elevado de sódio ou baixo de potássio pode desenvolver pressão alta, fator que aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames, principais causas de morte e incapacidade no mundo. Por isso, a agência adverte a importância de uma atenção precoce ao problema.
Atualmente, a maioria das pessoas consome muito sódio e não o suficiente de potássio. O objetivo dessas recomendações é reduzir o risco de doenças cardíacas e metabólicas da população mundial. De acordo com a agência, adultos devem consumir menos de dois gramas de sódio (equivalente a cinco gramas de sal) e 3,51 gramas de potássio por dia. Já em crianças, a quantidade recomendada varia e depende da idade, do peso e das necessidades calóricas de cada uma.
Segundo a OMS, as recomendações valem para os maiores de dois anos e é sempre necessário o acompanhamento de um nutricionista. A pessoa que apresenta nível elevado de sódio ou baixo de potássio pode desenvolver pressão alta, fator que aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames, principais causas de morte e incapacidade no mundo. Por isso, a agência adverte a importância de uma atenção precoce ao problema.
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